THE WILD FLOWERS
Rui Neto / LoboMau Produções
“Hamlet joga Playstation, fechado no quarto desde a morte do pai.” – assim começa esta tragédia.
THE WILD FLOWERS é um projeto pop-experimental em torno da peça “Hamlet”, de William Shakespeare, onde se propõe uma desconstrução do clássico, perseguindo um cruzamento do teatro com o vídeo. Ainda que ancorada no texto original, é uma reescrita original do clássico.
HAMLET, cujo a inversão nos oferece o nome TELMAH, é também um reflexo das hipóteses que ele próprio encerra, permitindo o questionamento do “espaço-personagem” pelos intérpretes, e a derivação de universos. “Hamlet”, o esboço vitruviano da humanidade, a mitologia do corpo clássico, que nos recebe como espaço para ensaio. Nele apetece inverter narrativas e explorar os nossos próprios reflexos, servindo um corpo de memórias e ambições que estão para além da história e do seu autor.
Um projeto de RUI NETO, A PARTIR DE “HAMLET”, DE WILLIAM SHAKESPEARE
Com FRANCISCO MONTEIRO LOPES, HELENA CALDEIRA E MIGUEL AMORIM
Desenho de Luz JOÃO RAFAEL SILVA
Sonoplastia CRISTÓVÃO CAMPOS
Cenografia e Figurinos RUI NETO
Construção Cenográfica RUI MIRAGAIA
Apoio à Dramaturgia e Figurinos STATT MILLER
Texto Coreográfico MARIA ROQUE
Fotos Promocionais e de Ensaio JORGE ALBUQUERQUE
Apoio à Pré-Produção MARTYN GAMA E STATT MILLER
Apoio à Produção RUI GONÇALVES
Participação Vídeo ANDRÉ LEITÃO, DANIEL VIANA, HELENA CALDEIRA, LUÍS GASPAR, NUNO PINHEIRO, SÃO JOSÉ CORREIA E TELMO RAMALHO
Realização JORGE ALBUQUERQUE E RUI NETO
Montagem, Edição, Cor e Sonosplastia Vídeo JORGE ALBUQUERQUE
Assistente de Realização BRUNO BERNARDO
Animação Gráfica KIMMY SIMÕES
Caracterização Vídeo MAGALI SANTANA E SARA CORREA
Apoio Língua Gestual PAULA TEIXEIRA
Guião Técnico e Alinhamento para Operação ANTÓNIO PINTO
Operação Técnica RICARDO FOZ, RUI GONÇALVES, RUI NETO E JÚLIO MAZZEU
Apoio TEATRO IBÉRICO, MUSEU NACIONAL DO TEATRO E DA DANÇA, ESCOLA DE MULHERES, CENTRO CULTURAL DA MALAPOSTA / MINUTOS REDONDOS / CÂMARA MUNICIPAL DE ODIVELAS, CAL – PRIMEIROS SINTOMAS, ABRUXA TEATRO, FDC – FILHOS DA CURTA
Financiado por FUNDAÇÃO GDA – APOIO À CRIAÇÃO, FESTIVAL TEMPS D’IMAGES / DUPLACENA, CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA
RUI NETO é licenciado em Teatro/Formação de Actores, pela Escola Superior de Teatro e Cinema e mestre em Comunicação e Artes, pela FCSH da Universidade Nova de Lisboa. Em 2O1O integrou a XIX edição da Nova École des Maîtres. Estreou-se como ator em 1999, com o espetáculo “O Achamento”, uma encenação de Madalena Wallenstein. Trabalhou com encenadores como João Garcia Miguel, Joaquim Benite, Carlos J. Pessoa, Carlos Gomes, Celso Cleto, Matthew Lenton, Álvaro Correia, Maria João Luís, João Mota e João Lourenço. No cinema participou em “Mistérios de Lisboa”, de Raúl Ruiz e na curta-metragem de Inês Oliveira “O Nome e o N.I.M.”. Em televisão, tem integrado regularmente os elencos de novelas e séries para os diversos canais nacionais. Tem desenvolvido, paralelamente ao trabalho de ator, projetos na área da escrita e criação teatral, com os espetáculos “Luto, Worms” (financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, 2O13), “Mechanical Monsters” (financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, 2O15) e “Catch My Soul”, para o Teatro de Carnide. Encenou “Huis Clos”, de Jean-Paul Sartre para o Teatro de Carnide, e “A Cabeça Muda”, de Claúdia Lucas Chéu (financiado pela GDA e pela Direção Regional de Cultura do Algarve), numa produção da LAMA. Em 2O15 assina a encenação de “Breviário para um Extermínio Silencioso”, a partir da peça “Contractions” de Mike Bartlett, para a Companhia Escola de Mulheres. Em 2O16 funda a LoboMau Produções com o espetáculo “Trocava a minha fama por uma caneca de cerveja”, uma criação conjunta com Teresa Sobral para o Festival Glorioso Verão do Teatro São Luiz, seguindo-se a encenação de “Huis Clos-No Exit”, de Jean-Paul Sartre. Integra o Festival Encontros do DeVIR 2O17, com o espetáculo “Neptuno”, uma encomenda do CAPA/DeVIR. Em 2O17 cria o espetáculo “Välute”, e circula em 2O18 com o apoio simplificado da DGArtes. Em 2O19, cria “O Crocodilo ou o Extraordinário Acontecimento Irrelevante” para o Teatro São Luiz e “3GODS” para o Trindade. Seguem-se projetos no âmbito audiovisual, com destaque para “Bernardo’s World Domination”, uma encomenda da RTP para o centenário do nascimento de Bernardo Santareno; “TITUS”, longa-metragem com realização conjunta com Jorge Albuquerque. Em 2O22 encena para o Teatro Aberto a peça vencedora do Prémio Autores – “Não Me Faças Perder Tempo”, de Luís António Coelho. Ainda em 2O22 lança o projeto “A Criatura” para o site da LoboMau Produções, conjunto de breves monólogos/solos/performances em vídeo – tendo já duas temporadas disponíveis -, e lança uma banda desenhada inspirada no seu espetáculo “O Crocodilo, ou o Extraordinário Acontecimento Irrelevante”, com ilustração de Francisco Valle, tendo vencido o Prémio Revelação do Festival Amadora BD em 2O22, e marcando o arranque das edições LoboMau.
HELENA CALDEIRA nasceu em Évora em 1996. É licenciada em Teatro/Actores pela ESTC e estagiou na Associação Cultural O Espaço do Tempo. Estreou-se com uma performance de sua autoria, “Ginógenese”, resultado de uma parceria com o pintor Manuel Casa Branca, no Alentejo. Funda, em 2O18, a Associação Cultural O Bestiário, de onde resultou o espetáculo “Atmavictu” que integra enquanto atriz. Integrou o elenco do espetáculo “A Última Estação”, encenado e escrito por Elmano Sancho, cuja estreia teve lugar na 35ª edição do Festival de Almada, no Teatro Municipal Joaquim Benite. Integrou, como estagiária, a temporada 2O18-2O19 do Teatro Nacional D. Maria II, tendo sido dirigida por Alex Cassal na leitura encenada “Call Center” para o Entrada Livre 2O18; Ricardo Neves-Neves e Maria João Luís no espetáculo “Alice no País das Maravilhas”; e Tiago Rodrigues com o espetáculo “Menina Júlia”. Ainda em 2O19 participa na 2ª temporada de “Prisioneira”, (Plural/TVI). Criou e produziu “TOO MUCH”, uma curta de teatro para o Festival Noites Curtas do Projeto Ruínas. Integrou o elenco do espetáculo “A Doença da Juventude”, encenação de Marta Dias, no Teatro Aberto. Em 2O2O/2O21, integrou o elenco da novela “Bem Me Quer” (Plural/TVI), e do telefilme “Armários Vazios”, realizado por Cristina Carvalhal (Ukbar/Contado por Mulheres), e estreou o espetáculo “TROUBLE (ANDY)”, sob a direção de Gus Van Sant, no TNDMI. Foi também protagonista na série da Netflix, “Rabo de Peixe”.
FRANCISCO MONTEIRO LOPES nasceu em junho de 2OO1 em Almada, tendo-se mudado aos 3 anos para Lisboa. Descobriu o gosto pela representação aos 7 anos e, a partir desse momento, procurou manter um contacto constante com a área através de workshops (Curso de Teatro de Verão – Guildford School of Acting; Workshop de Representação para TV e Cinema com Seérgio Penna – ACT-Escola de Actores; entre outros) e espetáculos com grupos amadores. Praticou danças de salão durante três anos – o que foi essencial para obter bases para a sua formação teatral. Aos 15 anos ingressou na Escola Profissional de Teatro de Cascais (2O16-2O19), onde obteve uma formação sólida em Teatro. Com o Teatro Experimental de Cascais integrou, em 2O19, o elenco de “O Sonho” de August Strindberg, encenação de Carlos Avilez; “Quando Jesus voltou à Terra” de Armando Martins, encenação de Rodrigo Aleixo; e “Lulu” de Frank Wedekind, com encenação de Carlos Avilez. Em 2O2O protagonizou o monólogo “A 2O de Novembro”, de Lars Norén, encenação de Rodrigo Aleixo; e integrou os elencos de “Camino Real”, de Tennessee Williams e “Yerma”, de Federico García Lorca, encenações de Carlos Avilez. Em 2O21 fez os espetáculos “Terrorismo”, dos Irmãos Presniakov, encenação de Leandro Paulin; “A dor de todas as ruas vazias”, de Tiago Vieira; “TITUS”, com adaptação e direção de Rui Neto; e “BEATRIX Cenci”, com texto e encenação de Graça P. Corrêa. Participou em diversas curtas-metragens de alunos finalistas de licenciatura e mestrado de escolas de cinema nacionais e estrangeiras. Em 2O19, fez parte do elenco da telenovela “A Prisioneira” (PLURAL/TVI) e em 2O21 da telenovela ‘Festa é Festa’ (PLURAL/TVI). Entre o final de 2O21 e o início de 2O22 cofundou duas associações culturais: Teatro Gíria, associação que se dedicará à produção teatral; e CENTAUREA Films, que se dedicará à produção cinematográfica e audiovisual. Frequenta, neste momento, o terceiro ano do curso superior Estudos Comparatistas, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
MIGUEL AMORIM nasceu na Amadora em maio de 1998. Em 2O16 concluiu o curso de profissional de Artes do Espectáculo – Interpretação na EPTC. Em 2O19 licenciou-se no curso de Teatro – Ramo de Actores, na ESTC. Estreou-se no TEC, sob a direção de Carlos Avilez, com quem trabalha frequentemente. Em Teatro também trabalhou com Marco Medeiros (Palco13), Maria João Luís (Teatro da Terra), Rodrigo Aleixo (Teatro Gíria) e ainda com John Romão e Gus Van Sant (BoCA Bienal), no espetáculo “TROUBLE”, que ainda se encontra em digressão pela Europa. Participou em vários projetos para televisão, com a Plural/TVI, Marginal Filmes, Fado Filmes, Coyote Vadio, SPI, Omaja Filmes e Ukbar Filmes. Em cinema trabalhou com David Pinheiro Vicente, Gonçalo Galvão Teles e Carlos Conceição, entre outros. Trabalhou também nas plataformas de streaming Netflix, HBO e Multishow, em séries como “The One” e “Love Death and Robots”. Adora Shakespeare, Sam the Kid e o filme “La Haine”. É ainda um orgulhoso Alcantarense.
©Fotografia JORGE ALBUQUERQUE
TEATRO
2O23 | JUN 23 [CANCELADO]
2O23 | JUN 24 e 25
SÁB – 2OH3O
DOM – 16H3O
AUDITÓRIO
12€ | DESCONTOS APLICÁVEIS
6O MINUTOS
M/16
Informação adicional | Sessão de domingo dia 25 de junho vai ter interpretação em linguagem gestual.
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