PRINCESA SAL
Vera Alvelos
O sal e o confinamento juntam-se num espetáculo de teatro, por via de uma história antiga sobre uma princesa presa numa torre. No início de tudo, diríamos que estas coisas só acontecem a princesas que ousam expressar as suas ideias, mas uma pandemia trocou-nos as voltas e o confinamento tocou a todos. Tal como os habitantes daquele reino antigo, a quem o sal foi proibido, também nós perdemos um pouco do sal da vida, fechados em casa, ou munidos de máscaras e cumprindo distanciamento social. Esta história percorre vários tempos e realidades e, para a contar, investigámos as paisagens do sal e as histórias dos marnotos, trabalhadores das salinas, mas também ouvimos muitas histórias de crianças como tu, que ficaram “presas naquela torre”. Assim, o espetáculo desenvolve-se na relação da atriz com uma malha humana que traz várias vozes a esta história. Entretanto, a princesa desespera, inventando tudo e mais alguma coisa para que os dias se tornem melhores e agora espera por ti, para saberes como a história acaba.
Direção Artística, Dramaturgia e Encenação VERA ALVELOS
Cocriação e Interpretação TÂNIA CARDOSO
Cenografia RUI HORTA PEREIRA
Vídeo de Cena RICARDO REIS
Música e Paisagens Sonoras RUI LUCENA
Figurinos LUCÍLIA RAIMUNDO
Apoio ao Movimento MARIA BELO COSTA
Desenho de Luz e Direção Técnica ARTUR PISPALHAS
Operação de Luz MAFALDA OLIVEIRA
Imagem Gráfica do Projeto RAQUEL FRADIQUE
Registo Vídeo e Fotográfico do Espetáculo BRUNO COSTA
Assistência de Vídeo DÂNIA VIANA
Produção CATARINA SOBRAL
Coprodução 23 MILHAS, MUSEU MARÍTIMO DE ÍLHAVO E TEATRO VIRGÍNIA
Gestão Financeira ASSOCIAÇÃO CULTURAL A MONDA E MENTE DE CÃO – ASSOCIAÇÃO CULTURAL
Parcerias de Investigação com Escolas MUSEU MARÍTIMO DE ÍLHAVO, MUNICÍPIO DE SANTO TIRSO, CINE-TEATRO MUNICIPAL DE OURÉM E TEATRO VIRGÍNIA
Residências Artísticas CONVENTO DO CARMO, TEATRO VIRGÍNIA E FÁBRICA DAS IDEIAS GAFANHA DA NAZARÉ/23 MILHAS
Apoio REPÚBLICA PORTUGUESA – CULTURA / DIREÇÃO GERAL DAS ARTES
Agradecimentos MARINHA DA NOEIRINHA, COOPERATIVA AGRÍCOLA DE PRODUTORES DE SAL DE RIO MAIOR, CM RIO MAIOR, JOSÉ CASIMIRO, BLANDINA DE JESUS, MARIA ESTEVES CASCAIS, ADÉRITO SOARES DOS SANTOS, MÁRIO RIBEIRO, ALBERTO CORREIA NETO, ANTÓNIO SILVA (VERMELHO), MAURÍCIO DAMAS, PAULO SIMÕES, JOSÉ SIMÕES E AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA GAFANHA DA ENCARNAÇÃO, EM ESPECIAL AOS ALUNOS QUE PARTICIPARAM NAS OFICINAS O SAL E A VIDA E DERAM A SUA CONTRIBUIÇÃO A ESTE ESPETÁCULO
VERA ALVELOS nasceu em Lisboa em 1976. É encenadora e mediadora cultural. Mestre em Artes Cénicas pela FCSH-UNL (2O18), anteriormente estudou Psicologia Clínica no ISPA. Com um trabalho intenso na área da mediação cultural colaborando com museus, bibliotecas e serviços educativos (CAM/ Gulbenkian e Centro de Pedagogia e Animação do CCB, entre outros), desde 2O1O que cria espetáculos, a solo ou em parceria, sobretudo para público jovem, dos quais destaca “Mitomóvel – Histórias de Princípios”, “Estrada Esfomeada”, “A viagem de Sonia Delaunay” e “Princesa Sal”, ocupando-se da dramaturgia e encenação. Tem, igualmente, criado projetos com comunidades várias, usando as artes visuais e performativas e pesquisando a memória individual e coletiva, o património imaterial, a relação com a terra e o lugar, entre outras. Destes, destacam-se os trabalhos “14O Mil Memórias” em Santa Maria da Feira, “Velha Infância” em Guimarães e “Naturália”, “Húmus” e “Lugar” em Sever do Vouga.
TÂNIA CARDOSO nasceu em 1983, na cidade de Lisboa. Move-se entre o teatro, a música e a criação artística para a infância, jovens e comunidade. Gosta de cantar e contar histórias. Mestre em Artes Performativas, especialização em Teatro-Música, pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Formação complementar em Voz (Fátima Miranda/Madrid), Teatro Vocal e Coreográfico (Pantheatre) e Mimo Corporal e Dramático (Barcelona). É cofundadora e diretora artística do projeto A Monda Teatro-Música, colaborando regularmente com Serviços Educativos de museus, cineteatros e bibliotecas, na encenação e interpretação de espetáculos para todos os públicos. É colaboradora do serviço educativo da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. A cantar “deixa-se levar” nos projetos de música portuguesa Maria Monda e Canto Ondo. Enquanto atriz integrou criações teatrais de Claudio Hochman, Vera Alvelos, Comédias do Minho, Teatro Infantil de Lisboa, Madalena Victorino e Teatro Animação de Setúbal.
RUI HORTA PEREIRA nasceu em Évora em 1975. Formado em Escultura pela FBAUL, desde 2OOO que o seu trabalho se centra sobretudo na escultura e no desenho, de como a construção do processo criativo não está desassociada da ação do criador, em todos os seus aspetos – sejam éticos, sociais, ambientais -, bem como essa relação pode concretizar-se de forma eficaz. Expõe com regularidade desde 2O1O. É representado pela Galeria das Salgadeiras. Tem desenvolvido intervenções nas áreas da cenografia, cinema de animação e mediação.
RUI LUCENA estudou jazz (Hot Club Portugal) e Piano (Ana Paula Sousa), tendo frequentado inúmeros workshops de bateria e percussão com destacados nomes do jazz e música improvisada (Max Roach, Tony Williams e Bill Stewart). Esteve ligado a diversos projetos musicais com passagens pelo punk, jazz-rock, rock, pop, música experimental e postrock. Dos projetos em que esteve envolvido destacam-se os Corrosão Caótica, Blue Moves, Ghost in the Machine, Inspectores, Eletro Cordel, Recitalnoise, Trio Tanic e Blaze & The Stars, mantendo atividade com Silver & Scout, Accumulated Dust e Lost Train Trio. Para além de instrumentista, compõe também música e trabalhos de sonoplastia para peças de teatro e artes performativas.
©Fotografia RICARDO REIS
TEATRO | FAMÍLIAS | ESCOLAS
2O23 | MAR 1O e 11
SEX – 1OH3O e 14H3O [SESSÕES ESCOLARES]
SÁB – 16HOO
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6€ [CRIANÇAS] | 8€ [ADULTO] | DESCONTOS APLICÁVEIS
75 MINUTOS
M/O6
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