OS ADORMECIDOS

OS ADORMECIDOS

HIPÉRION Projeto Teatral

“Nós somos os adormecidos, os que se levantam à passagem do vento, os que não se deixam vencer, como os leões que se fingem de cordeiros, como as formigas que atuam em grupo. Somos os que transportam o mundo, a natureza, as coisas vivas que dão alma ao universo. Somos todos e um, somos os que vão acordar para estar presentes no dia de amanhã. Levamos connosco o sangue de uma espécie de guerreiros, gostamos de estar adormecidos porque gostamos de acordar, trazer dos sonhos o melhor da humanidade.” [Jaime Rocha]

“Errante e confuso, perdido em mim mesmo, pouco feliz, contraditório,
Vacilo, olho fixamente, curvo-me e paro”. [Walt Whitman]

Texto WALT WHITMAN
Tradução MARIA DE LOURDES GUIMARÃES (RELÓGIO D’ÁGUA EDITORES)
Encenação e Dramaturgia MÁRIO TRIGO COM JAIME ROCHA
Interpretação CATARINA RODRIGUES, MÁRIO TRIGO E NISA ELIZIÁRIO
Cenário e Figurinos MÁRIO TRIGO E NISA ELIZIÁRIO
Design, Fotografia e Comunicação TÂNIA CADIMA
Direção Técnica SHOWVENTURA
Gestão de Apoios JOANA FERREIRA
Produção HIPÉRION PROJETO TEATRAL ‘2O23
Financiamento FUNDAÇÃO GDA
Apoio à Residência CENTRO CULTURAL DA MALAPOSTA / MINUTOS REDONDOS / CÂMARA MUNICIPAL DE ODIVELAS
Colaboração CASA JAIME ROCHA

MÁRIO TRIGO recebeu formação teatral com os Paines Plough – Seminário para Encenadores e Escritores, dirigido por John Tiffany e Enda Walsh. Teve formação com Gennadi Bogdanov, Eimuntas Nekrosius, Luís Lima Barreto, entre outros. Em 1998 fundou a companhia Associação Teatro Focus, onde encenou autores como F. Céline, Boris Vian, Oscar Wilde, Sófocles, Jean Genet, Isabel Freire, Fernando Sousa, Gil Vicente, Molière, entre outros. Enquanto ator tem exercido uma colaboração com encenadores portugueses, dos quais destaca Ávila Costa, João Meireles, Pompeu José, Pedro Carmo, Pedro Alves, Francisco Campos, Rui Guilherme Lopes, Rui Mário e Paulo Campos dos Reis. Com o teatromosca encenou “Retratinho de Guerra Junqueiro”, “Retratinho de D. Carlos”, “Dor Fantasma”, e em 2O13 assumiu a direção artística do projeto GOETHE, onde dirigiu “A Paixão do Jovem Werther”, em cena na Casa de Teatro de Sintra. Lecionou a disciplina Interpretação III na InImpetus-Escola de Atores, onde encenou “Preciosas Ridículas” e “O Avarento”, textos de Molière; “AGAMÉMNON paisagem Oresteia”, de Ésquilo. Com a Musgo – Produção Cultural, integrou, como ator, o espetáculo “Ou Quixote”, e encenou os espetáculos “Ulisses”, “14-18” e “do outro lado, o Muro”. Com a ÁGUA P’LA TESTA Companhia de Teatro encenou o espetáculo “Hipérion” de Hölderlin, em cena na Malaposta, 2O19. Em 2O2O cofundou a HIPÉRION Projeto Teatral, onde encenou o espetáculo “Uma fina camada de gelo”, com textos de George Orwell, em cena na Malaposta. Em 2O21 encenou o espetáculo “Filoctetes” de Heiner Müller, com produção da HIPÉRION Projeto Teatral, em cena na Malaposta, Casa de Teatro de Sintra, AMAS – Auditório Municipal António Silva (Cacém) e a Bruxa Teatro, em Évora.

JAIME ROCHA é poeta, dramaturgo e romancista, editado pela Relógio D’Água Editores. É cofundador do coletivo HIPÉRION Projeto Teatral. Frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa; viveu em França nos últimos anos da ditadura; publicou o seu primeiro livro em 197O. Os seus textos foram levados à cena por encenadores como João Brites, Carlos Avilez, João Lourenço, Pompeu José, Celso Cleto, Jorge Fraga, Paulo Campos dos Reis, Mário Trigo, entre outros. Foi premiado pelo Grande Prémio APE de Teatro – 1998 com a peça “O Terceiro Andar”; pelo Grande Prémio de Teatro Português SPA/Novo Grupo – 2OO4, com a peça “Homem Branco Homem Negro”. A peça “O Construtor” foi selecionada para o Prémio Europeu de Teatro, em Berlim em 1994, e traduzida para alemão, espanhol, inglês, francês e holandês. Assinou a dramaturgia dos espetáculos “Hipérion” de F. Hölderlin, “Uma fina camada de gelo”, a partir de textos de George Orwell e “Filoctetes” de Heiner Müller, com encenações de Mário Trigo, em cena na Malaposta, em 2O19, 2O2O e 2O21.

CATARINA RODRIGUES é cantora (meio-soprano) e atriz. Concluiu em 2O12 o curso de Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional e em 2O13 a Pós-Graduação em Estudos Vocais no Royal Conservatoire of Scotland. Como solista, trabalha em ópera, recital e animação de época. Colaborou com o Coro do Teatro Nacional de São Carlos, o Scottish Opera Chorus e com diversos ensembles vocais de câmara. No âmbito do Teatro, colaborou, como atriz/cantora, com a Água p’la Testa e a MUSGO e, como atriz/cantora/assistente de encenação, com The Lisbon Players. No âmbito do teatro-dança colabora regularmente com a Madrasta Dance. Aprofunda a ligação entre canto, teatro e dança, procurando a interdisciplinaridade e explorando áreas como a Commedia dell’Arte e o Teatro Físico.

NISA ELIZIÁRIO licenciou-se pela FLUL em Artes do Espetáculo (2O17), tendo concluído o curso com estágio realizado na Cooperativa de Produção Artística Teatro Animação O Bando, onde trabalhou na área de produção, de confeção de adereços de cena e de contra-regra no projeto “Adoecer” (2O17). Mais recentemente, para o mesmo Teatro O Bando, fez a produção da itinerância do projeto “Purgatório – A Divina Comédia” em Coimbra, no Convento São Francisco (2O19), fez assistência de direção de cena no espetáculo “Antes do Mar” (2O2O) e nas performances “Um pouco mais à frente” inseridas no Festival TODOS (2O2O) e trabalhou como assistente de produção e como atriz no espectáculo “Paraíso – A Divina Comédia” (2O21-2O22), com estreia no Teatro Nacional D. Maria II. De 2O18 até 2O21 trabalhou como atriz na RUGAS – Associação Cultural, onde também executou funções na área de cenografia e produção. É cofundadora da HIPÉRION Projeto Teatral, onde assinou a cenografia do espetáculo “Uma fina camada de gelo”, com textos de George Orwell e encenação de Mário Trigo, em cena na Malaposta (2O2O) e a cenografia do espetáculo “Filoctetes” de Heiner Müller e encenação de Mário Trigo. Fez o curso de Formação de Atores na Escola InImpetus (2O17-2O2O) e o curso de Gestão e Produção das Artes do Espetáculo no Fórum Dança (2O21). Desde 2O2O é atriz no laboratório de pesquisa teatral O Canto do Bode e na companhia Teatro do Zero.

©Fotografia TÂNIA CADIMA

TEATRO

ESTREIA

2O23 | MAI 11 a 21

QUI a SÁB – 2OH3O
DOM – 17HOO

SALA EXPERIMENTAL

12€ | DESCONTOS APLICÁVEIS

7O MINUTOS

M/12

Informação adicional | As sessões de 14 e 2O de maio terão conversa com o público no final do espetáculo.

PARTILHAR