NOVOS CONFESSIONÁRIOS: MENTIRAS E SEGREDOS
de Isabel Medina
“Novos Confessionários – Cabaret Sentimental” foi escrito em 1996 na génese da Escola de Mulheres – Oficina de Teatro, e apresentado no Teatro da Comuna. Este espetáculo é uma revisitação a esse texto. Em registo de comédia, “Novos Confessionários – Mentiras e Segredos” traz a palco a vida de três mulheres de perfis completamente diferentes que estão ligadas de uma forma muito mais intensa do que suspeitam. Guardam segredos entre elas, mentem, mas confessam-se nos lugares mais inesperados. São os novos confessionários da sociedade atual: massagistas, astrólogos, “life-coachers”, psicanalistas, “personal trainers”, terapeutas holísticos, etc… O espetáculo é também um momento de reflexão sobre o ser humano, sobre quem somos e quais os medos que nos servem de “gatilho” para muito do que fazemos. As circunstâncias exteriores determinam as nossas vidas, ou são as nossas escolhas que as constroem? Terá a Humanidade esquecido o poder do livre-arbítrio? Existe uma quarta personagem. Quem é? O que quer? De onde vem? Faz parte da história? Esse é um segredo do espetáculo. Ver para crer ou crer para ver?
Texto e Encenação ISABEL MEDINA
Cenografia, Figurinos e Adereços ANA VAZ
Conceção e Execução de Elementos de Cena PEDRO JARDIM
Interpretação LUCINDA LOUREIRO, RAFAELA COVAS, RAQUEL OLIVEIRA E SÍLVIA FILIPE
Composição Musical MADALENA PALMEIRIM
Desenho de Luz PAULO SANTOS
Vídeo ODISSEIA AUDIOVISUAL – ANDRÉ AMARAL E JOÃO CASEIRO
Maquilhagem e Cabelos IVAN COLETTI
Fotografia VITORINO CORAGEM
Direção de Produção MANUELA JORGE
Produção Executiva e Operação de Som e Vídeo RITA CAMPIÃ
Operação de Luz SOFIA COSTA
Coprodução MINUTOS REDONDOS E ACADEMIA DE PRODUTORES CULTURAIS
Apoio FUNDO CULTURAL DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES, TEATRO ABERTO E ETXART PANNO
Financiamento REPÚBLICA PORTUGUESA – CULTURA / DGARTES
Agradecimentos CÉLIA CAEIRO – TEATRO ABERTO, FERNANDO DUARTE, ETXART PANNO
ISABEL MEDINA é autora, dramaturga e encenadora. Licenciada em Filologia Germânica com pós-graduação e Mestrado em Análise de Comportamentos, terminou a Escola Superior de Teatro e Cinema do Conservatório Nacional de Lisboa em 1982, tendo fundado nesse ano o Teatro do Século, de onde saiu dois anos depois para integrar o elenco da Comuna, Teatro de Pesquisa. Em 1989 sai do Teatro da Comuna e interpreta vários espetáculos com diferentes encenadores. Em 1995 é cofundadora da Escola de Mulheres – Oficina de Teatro, onde se mantém como Diretora Literária até 2017, ano em que deixa de pertencer à Companhia. Durante 15 anos trabalhou na RTP na área da Ficção Nacional. Para além de atriz de Teatro, Televisão e Cinema, exerce as atividades de argumentista, dramaturga e encenadora. Durante a sua carreira como atriz, foi distinguida com o Troféu Nova Gente – Atriz Revelação – e o Prémio da Associação Portuguesa de Críticos para Melhor Atriz.
LUCINDA LOUREIRO estreou-se em Viseu, sua terra Natal, em 1977 com o Grupo de Teatro A Centelha. Em 1979, integrou o elenco do Teatro Experimental do Porto durante dois anos. Veio para Lisboa em 1982, onde reside, e trabalhou com Alberto Lopes, Filipe La Féria, São José Lapa, Fernanda Lapa, Ricardo Marquez, Rogério de Carvalho, João Grosso, Jean Jourdheuil, Jorge Fraga, Lúcia Sigalho, Solveig Nordlund, Isabel Medina, Álvaro Correia, João Mota, Carlos Pimenta, Maria Emília Correia, Cucha Carvalheiro, Fernando Gomes, Maria de Céu Guerra, João Didelet, entre outros. Participou ainda como atriz em inúmeras telenovelas e séries televisivas para os canais RTP, SIC e TVI. No cinema participou em produções portuguesas e estrangeiras, nomeadamente com Luís Filipe Rocha, Franco Zeffirelli, Fabrizio Costa, Eric Barbier, Claude Brasseur e Olivier Martinez, Filippe Artigui, Jorge Silva Melo, Pedro Caldas, António Ferreira, São José Correia, João Paulo Simões, Joel Brandão, João Cayatte, Leonel Vieira, Maria João Luís, Jorge Paixão da Costa. Paralelamente ao seu percurso enquanto atriz, tem desenvolvido trabalho na encenação, destacando: “A Voz Humana”, de Jean Cocteau, “O Menino Que Queria Ser Pessoa”, “Reflexo”. Foi assistente de encenação de Jorge Silva Melo. Desde 2002 faz direção de atores para novelas e séries de televisão. Recentemente editou um livro de Poesia, “GRITA-RIA, amor, desamor e dor de corno”, pela Chiado Publishers.
RAFAELA COVAS é atriz. Fez o mestrado de Teatro – Artes Performativas na Escola Superior de Teatro e Cinema em Lisboa e é licenciada em Direito pela Universidade Católica Portuguesa. Faz a direção criativa e participa regularmente como intérprete no canal Fundo Preto, plataforma online para a criação de conteúdo audiovisual. Em Madrid especializa-se em Cinema, com Alicia Sanchez e Chus Gutierrez. Tem formação e experiência em Dança Clássica (Maria João Raushummann, Alexei Fokine, Gemma Bautista e Tatiana Stepanova, Madrid) e em Dança Contemporânea (Sofia Neuparth, Peter Michael Dietz, Ainhoa Vidal, Amélia Bentes, entre outros). Sublinha o trabalho com Miguel Borges, Vítor Norte, André Cerqueira, Lucília São Lourenço, Tony Mannen, Mónica Leite, Maurício Mattar, Maria João Serrão, Maria Júlia Guerra (voz), entre outros. Protagonizou “Mister Move your Matress”, um musical em inglês nos Lisbon Players e “Inocente Silêncio” no Teatro da Comuna. Integrou, durante 2 anos, o elenco da Companhia de Teatro “O Sonho” sob a direção de Ruy Pessoa. Trabalhou em peças de R.W. Fassbinder, Shakespeare, Brecht, Almeida Garrett, Gil Vicente, A.R. Gurney, entre outros. Protagonizou a série “A Woman´s Story” para a FoxLife e participou nas produções cinematográficas “As Maltratadas”, “Lucy”, entre outras. Participa em diversas telenovelas, como “O Sábio”, “A Herdeira”, “Paixão”, “Dancin’Days”, entre outras e séries televisivas. Faz também regularmente locuções e dobragens em Publicidade e em filmes de animação.
RAQUEL OLIVEIRA é atriz. Formada na Escola Profissional de Cascais, de 2008 a 2011. Fez vários cursos de formação complementar, dos quais se destaca o workshop de atores na companhia Adishakty Theatre, na Índia, em 2015. Entre 2011 e 2015 fez parte de vários espetáculos no Teatro Experimental de Cascais, com encenação de Carlos Avilez, dos quais destaca “Ictus”, de Miguel Graça e “Macbeth”, de William Shakespeare. Integrou o elenco fixo da novela “Mar Salgado” produzida pela SP Televisão, com a personagem “Elsa”, em 2014/2015. Participou ainda em novelas e séries. Fez parte do mais recente filme de Joaquim Leitão, “O Fim da Inocência” com a personagem Femke, produzido pela Cinemate com estreia em 2017. Entre Março e Abril de 2018, esteve em cena com o espetáculo “Dona Rosinha – A Solteira” de Federico Garcia Lorca, encenação de Natália Luiza, uma coprodução entre o Teatro Meridional e Teatro dos Aloés. Desde 2017, que faz ainda parte de vários projetos de intervenção social de Teatro Debate, pela associação USINA, desde 2015 e do projeto CCC vai à escola com o espetáculo “Elfos e Anões” pela associação Corações com Coroa e com encenação de Natália Luiza.
SÍLVIA FILIPE é atriz. Após a formação em Teatro na ESTC, tirou o curso de Canto no Conservatório. Estreou-se profissionalmente em 1994, em “Gesta Marítima”, de Carlos J. Pessoa, no Teatro da Garagem, que integrou até 2001. Em Teatro trabalhou com Amândio Pinheiro, Natália Luiza, Marta Dias, Paulo Ferreira, André Murraças, Jorge Andrade, Tónan Quito, Cláudio Hochman, Giacomo Scalisi, José Peixoto, Antónia Terrinha, João Brites, Diogo Dória e Elsa Bruxelas, entre outros. No âmbito do teatro musical, participou na “Ópera do Falhado”, de Chico Buarque (Teatro do Bolhão), “A Ópera dos Três Vinténs”, de Brecht-Weill, “A Ópera do Mendigo” e “Sweeney Todd”, de Stephen Sondheim, encenação de João Lourenço), “Policino”, “O Pequeno Polegar”, de Hans Werner Henze, com Luís Miguel Cintra (2006), “Metanoite”, de João Madureira, encenação de André Teodósio e “Os Sonhos de Einstein”, de Joshua Rosenblum e Joanne Sidney Lessner, encenação de Cláudio Hochman. Trabalhou no cinema com Rita Nunes, Simão Cayatte, Paulo Filipe Monteiro, Alejandro Marzoa, Sérgio Graciano, António-Pedro Vasconcelos, Jean Teddy Filipe, entre outros.
©Fotografia VITORINO CORAGEM
TEATRO
Aos portadores de bilhetes para as sessões de 25 a 27 de fevereiro solicitamos, por favor, que contactem o local onde adquiriram os mesmos (BOL ou Malaposta).
2O22 | ABR 22 a 24* (NOVAS DATAS)
SEX e SÁB – 21HOO
DOM – 16H3O
AUDITÓRIO
12,5O€ | DESCONTOS APLICÁVEIS
65 MIN
M/14
*No dia 24 haverá sessão com Língua Gestual Portuguesa. A marcação de lugares deve ser realizada diretamente com a bilheteira do Centro Cultural da Malaposta, através dos seguintes contactos: ccmalaposta@gmail.com ou 21247824O.
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