BLIND DATE
Gato que Ladra
Blind Date desafia o público num jogo onde o tempo é o desafio. Na sociedade de hoje, é difícil conseguir cruzar a agenda pessoal com a agenda profissional. Para dar resposta a este problema, surgem diariamente sites de namoro e aplicações de engate que facilitam o ato de conhecer pessoas. Como se comportar num Blind Date? Um conjunto de regras que, sendo cumpridas, poderão levar a um qualquer tipo de felicidade, que vai desde o sexo descartável ao “juntos para sempre”. Com os minutos contados, com as regras sabidas, é só esperar que o algoritmo nos surpreenda, nos indique o caminho e, se tudo desmoronar, é sinal de que alguém mentiu, pois o algoritmo tudo sabe… Queremos saber se acreditam num amor à primeira vista ou num amor entre algoritmos, repleto de estatísticas que não entendem, mas que definem quem se deve amar.
Texto AFONSO CRUZ E JOANA M. LOPES
Encenação RUTE ROCHA
Com CRISTINA CAVALINHOS, MARIA D’AIRES, RICARDO MOURA, JOSÉ MATEUS, PEDRO BARBEITOS, SUSANA ARRAIS, TERESA MACEDO E TOMÁS BARROSO
Espaço cénico e Figurinos LUIS SANTOS
Apoio de Corpo PETER MICHAEL DIETZ
Desenho de Luz ALEXANDRE COSTA E JOSÉ ÁLVARO CORREIA
Música ALEXANDRE PEDRO
Design Gráfico e Assistência de Encenação LIVIA HEINRICH
Fotografia VITORINO CORAGEM
Produção GATO QUE LADRA
Apoios MINUTOS REDONDOS – CENTRO CULTURAL MALAPOSTA, LUGAR ESPECÍFICO
Parceiro Institucional REPÚBLICA PORTUGUESA – MINISTÉRIO DA CULTURA
Gato que Ladra | Associação Cultural
3 criativos, 3 formas distintas de encarar a realidade. 3 seres pensantes que pretendem criar, descobrir e desbravar caminhos novos na produção e criação teatral. Depois de vários anos de aprendizagem, chegou o momento de refazer as nossas linhas, de pensar de forma generalizada os objetivos que pretendemos atingir, aquilo que queremos criar. Achamos que só nos conhecemos realmente se estivermos constantemente a olhar para o nosso percurso, para o nosso passado. Neste sentido, a Gato Que Ladra é uma estrutura cuja linguagem é única no panorama teatral português: as nossas propostas artísticas não têm uma forma, não têm um tipo de resultado final; não são só nossas e nem queremos que sejam. Sendo o teatro uma arte de conjunto, um processo criativo “pluriautoral”, pretendemos que essa variedade de intervenientes seja evidente nas nossas produções. Queremos que os nossos convidados façam surgir novas procuras, novas questões, novas formas finais. Investimos nos nossos dramaturgos e nas suas diferenças, queremos que connosco reinventem a escrita teatral, reinventando, deste modo, o próprio espetáculo. Acreditamos ainda que a formação de novos públicos passa obrigatoriamente por um serviço educativo relacionado com a Gato Que Ladra. Nesse sentido, criámos um serviço educativo que se centra na formação contínua e pontual de público, onde a qualidade e a criatividade se fundem em projetos concretos e com grande valor artístico. Queremos que o nosso contacto com os diferentes atores sociais se faça pelo diálogo criativo e imaginativo. Acreditamos que os projetos educativos são ferramentas importantes na experimentação de conceitos e no contacto com o público, por isso lançamos aos nossos formandos desafios que queremos profissionais e pertinentes. Somos 3 criativos que convidam outros criativos para que estes tragam as suas pesquisas para o projeto da Gato Que Ladra. Somos 3 criativos que lançam desafios e conceitos que são trabalhados por todos os intervenientes. Somos 3 criativos que formam públicos, se relacionam com diferentes realidades sociais e que pretendem retirar dessa relação novas formas de encarar a criação teatral em Portugal. Somos uma associação “pluriautoral” com muitas formas.
TEATRO
2O21 | NOV O4 a 14
QUI A SÁB – 21HOO
DOM – 16H3O
BLACK BOX
1O€ | DESCONTOS APLICÁVEIS
1O5 MIN
M/16
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