AS AVENTURAS
DE JOÃO SEM MEDO
Palco13
Cansado dos constantes lamentos dos habitantes de Chora-Que-Logo-Bebes, João Sem Medo resolve partir à descoberta do mundo, em busca de uma realidade melhor do que a que conhece. Depois de abandonar a sua terra, João vai encontrar gente que não é o que parece, que não tem a cabeça no sítio e faz tudo ao contrário, animais que falam, incham e se encolhem e vive uma série de aventuras que lhe ensinam a olhar o mundo com um olhar novo e diferente. Afinal, talvez não seja preciso ir muito longe para encontrar as coisas que verdadeiramente gosta…
Encenação LÚCIA MONIZ e PAULO QUEDAS
Adaptação MARIA JOÃO DA ROCHA AFONSO
Interpretação ALEXANDRE CARVALHO, CATARINA COUTO SOUSA, DIOGO FIALHO, JOÃO CACHOLA
Músico FERNANDO FRIAS
Figurinos PALCO13
Design Gráfico ALEXANDRE CARVALHO
Desenho de Som JOÃO CRUZ
Desenho de Luz MARCO MEDEIROS
Assistentes de Espetáculo CATARINA VICENTE e MARTA NETO
Fotografia de Cena ALFREDO MATOS
Produção Executiva GLÁUCIA NOÉMI
Produção PALCO13
A Palco13 nasceu em 13 de abril de 2010, fruto de um desejo de criar no concelho de Cascais, onde parte dos seus elementos desenvolveu a sua aprendizagem, um projeto teatral que lhes permitisse explorar uma linguagem própria, criar o seu caminho. Quiseram fugir ao já feito, ao estereótipo do teatro para pequenos grupos, ao fechado, e procurar temas e formas que lhes permitissem chegar a quem não costuma ver teatro, mantendo quem gosta de ver teatro. Trabalhar para um público que se quer cada vez mais vasto e variado.
Pretendem inovar, sem nunca perder de vista as raízes da arte que praticam. Querem acompanhar e questionar a evolução da comunidade de que fazem parte, manter um diálogo intergeracional, corresponder aos interesses das gerações mais novas, procurar o diferente, a facilidade de informação e um mais fácil acesso a outras formas culturais.
Utopia? Provavelmente. Mas é uma utopia que os obriga a ir pondo a fasquia do seu trabalho cada vez mais alta, que os força a procurar, a exigir o melhor dos recursos de que dispõem, a não estagnar, a não ficar confortavelmente parados numa qualquer fórmula que se tenha já revelado de sucesso.
Querem um Teatro de serviço público e sustentável. Um trabalho de rigor e entretenimento, o que se traduziu na produção de, em média, três espetáculos diferentes por ano, dirigidos a todos os escalões etários, política que tencionam manter. Têm o Teatro por profissão e trabalham para tornar possível este desejo.