ALÉM DOS MARES DO FIM DO MUNDO

ALÉM DOS MARES DO FIM DO MUNDO

teatroàfaca

A odisseia de um jovem escritor pelo seu arquivo familiar à procura de um avô que nunca conheceu. Através das palavras de Bernardo Santareno, e das fotografias, cartas, memórias avulsas, e histórias do seu avô, este procura reconstruir na sua imaginação aquilo que pode ter sido uma viagem bacalhoeira pelos Mares do Norte.

Este espetáculo nasce da vontade de honrar e homenagear o autor Bernardo Santareno, tendo sido estreado em 2O2O, ano em que se celebrou o seu centenário. A ideia para o espetáculo parte da junção entre o arquivo fotográfico de Augusto Boffa-Molinar, médico a bordo do navio-hospital Gil Eannes entre 1955 e 1959, e de “Nos Mares do Fim do Mundo”, por António Martinho de Rosário, sob o nome Bernardo Santareno.

Estes materiais, em conjunto com cartas, memórias familiares, excertos de outras obras de Bernardo Santareno, e testemunhos reais, permitem-nos percecionar, do nosso ponto de vista confortável, o que seria a violência de uma campanha a bordo de um navio da frota bacalhoeira portuguesa. Queremos suscitar no público o mesmo ímpeto criativo que uma criança a imaginar uma das muitas viagens que estes marinheiros realizaram, que sintam que, de alguma forma, fazem parte desta narrativa através da reconstrução que nasce de histórias e fotografias que ficaram perdidas com o passar do tempo.

Criação AFONSO MOLINAR, INSPIRADO EM BERNARDO SANTARENO E AUGUSTO BOFFA-MOLINAR
Interpretação AFONSO MOLINAR, CAROLINA PICOITO PINTO, FÁBIO BATISTA, LAURA RIBEIRO E VALTER TEIXEIRA
Cenografia RITA CAPELO
Figurinos CURADORIA CONJUNTA
Desenho de Luz e Direção de Produção DIANA ESPECIAL
Produção Executiva LAURA RIBEIRO D’ALMEIDA
Imagem TIAGO MARQUEZ
Direção Vocal ANDREIA VALLES
Fotografia AFONSO MOLINAR, INÊS MACHADO E PEDRO MOSTARDINHA
Apoio Documental MUSEU MARÍTIMO DE ÍLHAVO
Apoio à Criação CENTRO NACIONAL DE CULTURA E FUNDAÇÃO GDA
Parcerias VIDAL TECIDOS, FRANCISCO SOARES DA SILVA LDA., MRÔLO, FRAGATA D. FERNANDO II E GLÓRIA (MARINHA PORTUGUESA)

AFONSO MOLINAR é ator, encenador, dramaturgo, fotógrafo e fundador do teatroàfaca. Estudou interpretação na Escola Profissional de Teatro de Cascais, Cours Florent de Paris e na Escola Superior de Teatro e Cinema. É estudante de mestrado em Artes Cénicas da NOVA FCSH. No teatro, trabalhou com Carlos Avillez, Fernanda Lapa, Ricardo Neves-Neves e Rui Dionísio, e assinou cinco encenações e quatro textos originais. Desenvolve o podcast “De cortaràfaca”, sobre arte e cultura.

CAROLINA PICOITO PINTO é licenciada em Teatro, ramo de Atores, pela Escola Superior de Teatro e Cinema e tem o mestrado em Artes Performativas da Universidade Nova de Lisboa – FCSH. Além de atriz, é também cantora/compositora, tendo desenvolvido a sua formação em música Jazz na Escola de Jazz Luiz Villas Boas (Hot Clube Portugal). Foi finalista do The Voice Portugal em 2O19 e é cantora-vocalista, contando com concertos frequentes ao longo dos últimos anos. O seu trabalho enquanto cantora, foca-se sobretudo na interpretação em língua portuguesa. É fundadora e criadora da Companhia de Teatro BRUTA.

ANDREIA VALLES nasceu em Lisboa em 1995. Estreou-se profissionalmente em “Música no Coração” (2OO6) no Teatro Politeama, com encenação de Filipe La Féria onde interpretou Marta e Brigitta Von Trapp. Em 2O14 termina a sua formação na Escola Profissional de Teatro de Cascais, onde interpretou personagens como Ofélia (“Hamlet”), Ariel (“A Tempestade”) e Clara (“As Criadas”). Com o Teatro Experimental de Cascais, e encenação de Carlos Avilez, integrou o elenco de “Bruxas de Salém” (2O11), “Woyzeck” (2O12) e interpretou “Rossignol em Marat/Sade” (2O13). Pouco tempo depois, ingressa no Curso de Musicais da Primeiro Acto – Escola de Musicais e Artes de Palco, que termina em 2O16 com o musical “Rent” (encenação de Sofia de Castro), interpretando Mimi. Ainda em 2O16, termina o primeiro ano da licenciatura em Teatro (ramo Atores) na Escola Superior de Teatro e Cinema, que abandona para estudar Teatro Musical na American Musical Theatre Academy (AMTA), em Londres. Durante o seu percurso na AMTA, interpretou Miss Honey (workshop de Matilda, encenação de Mark Goldthorp), Au Pair (na peça “Blue Room”, encenação de Christopher Lane) e Chastity (“Anything Goes”, encenação de Mark Goldthorp). No final deste, recebeu o Acting Award. Em 2O18 é convidada pela Contracanto – Associação Cultural para o papel de Sofia em “Nem Tudo o Tempo Levou”, com texto de Sandra Leal e encenação de António Leal, e logo a seguir para integrar o elenco do musical “A Caminho”, encenado por Pedro Ribeiro. Em 2O18 volta para a Escola Superior de Teatro e Cinema, e acaba por terminar a licenciatura em 2O2O. Em 2O21, faz parte do elenco de “Fantasma da Ópera”, encenado por Bruno Bravo, com apresentações na Culturgest, em Lisboa, e também no Teatro Nacional de S. João, no Porto, em 2O22. No mesmo ano, integra o elenco de “Além dos Mares do Fim do Mundo”, de Afonso Molinar, da companhia teatroàfaca.

FÁBIO BATISTA realizou o curso Oficina de Artes de Palco com João Craveiro. Licenciou-se em 2O18, na Escola Superior de Teatro e Cinema. Em teatro trabalhou com Maria Duarte, Álvaro Correia, Carlos J. Pessoa, Bruno Bravo, João Pires, Bernardo Beja e Afonso Molinar. Na ficção participou em várias curtas-metragens, entre elas, “Punkada”, vencedora do Prémio Sophia Estudante em 2O22. Participou também na série “Arqueologia de Uma Vida” e “O Atentado”, da RTP. É compositor e vocalista da banda The Ginskeys.

VALTER TEIXEIRA frequentou a Escola Profissional de Teatro de Cascais, de 2O12 a 2O15. Profissionalmente estreou-se em “Peer Gynt”, de Henrik Ibsen com direção de Carlos Avilez, no TEC – Teatro Experimental de Cascais. Integrou o elenco da companhia de teatro O Sonho na temporada de 2O15/2O16. Nesse último ano cofunda a Companhia de Teatro ANDRÓMEDA onde faz trabalho como ator, produtor, cenógrafo e encenador. Em 2O17 frequenta a oficina teatral dirigida por Bruno Bravo nos Primeiros Sintomas. Em 2O18 integra o elenco da peça “Sonho de Uma Noite de Verão”, sob a direção de Luís Moreira, que seria a segunda de seis peças do Ciclo Shakespeariano. Ainda neste ciclo integrou o elenco das peças “Muito Barulho por Nada” (2O19) e “Hamlet” (2O2O). Em 2O2O integra o elenco da “Peça que dá para o Torto”, sob direção de Hannah Sharkey. Em 2O22 integra o elenco de “SEM_TITULO” (Casulo) e “Além dos Mares do Fim do Mundo” (teatroàfaca). Participou em novelas como “A Prisioneira” e “Amar Demais”, nos filmes “1618”, “Maia – O Implicado”, na série “Auga Seca”, transmitida na HBO Portugal, e ainda no documentário “Deus Cérebro”.

LAURA RIBEIRO integra o grupo amador “Aqui Há Gato” aos 12 anos, estreando-se no Auditório do Museu Nacional de Serralves, em 2O1O. Em 2O15 concluiu o Curso de Interpretação na Academia Contemporânea do Espetáculo, onde destaca a PAP A Tempo, encenada por Nuno Preto. Profissionalmente, participou como atriz em encenações de companhias como Teatro do Bolhão, Ponto Produções, Décadas de Sonho e teatroàfaca. De momento, está a terminar o Curso de Gestão e Produção das Artes do Espetáculo no Forum Dança.

teatroàfaca é a companhia de teatro da Upside Down – Associação Cultural, fundada por Afonso Molinar, em 2O18, sediada em Lisboa. A companhia tem como princípio fundamental a vontade de promover e dinamizar a nova dramaturgia lusófona, através de abordagens pluridisciplinares alternativas às formas clássicas do teatro, explorando diferentes linguagens cénicas e experimentando formatos narrativos inovadores, sempre com o intuito de disseminar, descentralizar e democratizar o acesso à cultura. Estreou-se com “Upside Down Cuppa Coffee” (2O18), exploração da fragilidade das linhas que unem uma história, contado através de texto, vídeo e fotografias, numa esplanada em que o público estava convidado a tomar um café; “Apocalipse Segundo Alpha e Beta” (2O19), um mergulho de cabeça na ideia de gerar confusão entre Criador Bíblico e criador artístico, e de play (brincadeira) e espetáculo; “Além dos Mares do Fim do Mundo” (2O2O), joga com a ideia de contar uma narrativa através de diferentes meios, especificamente as viagens da frota bacalhoeira aos Mares do Norte, baseado nas fotografias de Augusto Boffa Molinar e textos de Bernardo Santareno; “BALL” (2O2O), um teste de conceitos que permite ao público traçar a sua própria narrativa, através das que lhe são apresentadas; “CHI RHO” (2O22), é a história de dez pessoas cuja vida é drasticamente afetada por um evento inevitável, revelando a intrincada teia de relações que as une.

©Fotografia PEDRO MOSTARDINHA

 

TEATRO

2O23 | JUL 2O a 23

QUI a SÁB – 2OH3O
DOM – 16H3O 

SALA EXPERIMENTAL

1O | DESCONTOS APLICÁVEIS

6O MINUTOS

M/O6

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