SOIF

SOIF

Catherine d’At 

“Para experenciar a sede, é preciso estar vivo.”

Vigésimo oitavo romance publicado em vinte e oito anos, o best-seller “Soif” dá uma voz humana ao filho de Deus. Com o seu humor incisivo, na primeira pessoa, Amélie Nothomb restitui as palavras de Jesus, entre o seu julgamento e a sua cruz, os seus sofrimentos, o seu calvário e os milagres de que é acusado. Lembra-se da sua mãe, de Judas e de Maria Madalena. Como Cristo que é, não é menos homem, e tem sede. Estas são as últimas horas de um poeta, de um revolucionário, de um profeta, ou de um homem solitário e comum. O que foi dito sobre os seus últimos momentos da vida?

Encenação CATHERINE D’AT
Interpretação JULIEN BLEITRACH
Autoria AMÉLIE NOTHOMB
Adaptação CATHERINE D’AT
Cenografia CÉCILIA DELESTRE
Desenho Luz CYRIL MANETTA
Desenho Som MICHEL WINOGRADOFF
Vídeo CYRILLE VALROFF
Pesquisa Iconográfica NICOLE BESSE
Administração VANESSA COLAS
Difusão JULIEN BLEITRACH
Apoio RÉGION ÎLE DE FRANCE, DRAC ÎLE DE FRANCE, DÉPARTEMENT VAL-DE-MARNE, VILLE SAINT-MANDÉ E THÉÂTRE JACQUES TATI – VILLE D’ORSAY

Após um primeiro prémio no Conservatório em Arte Dramática e Violoncelo, CATHERINE D’AT foi atriz durante vários anos. Apaixonada pela construção de personagens, trabalha na direção de atores com diversos atores, em projetos de teatro e cinema.  É colaboradora artística de André Dussollier, com quem já criou vários espetáculos a solo, tais como “Novecento” (Prémio Molière para melhor ator em 2O15). O seu interesse no perfil psicológico das personagens fez com que Catherine retomasse os estudos e atualmente é também coach (Life coach em neurociências).

Filha de diplomata belga, AMÉLIE NOTHOMB nasceu a 13 de agosto de 1967 em Kobe, Japão. Em 1992 publicou o seu primeiro romance, “Hygiène de l’assassin”, que foi unanimemente aclamado pela crítica e pelo público. Em vinte anos de carreira, Amélie Nothomb foi galardoada com o Grande Prémio de Romance da Academia Francesa em 1999, o Grande Prémio Jean Giono pela totalidade da sua obra, o Prémio Flore em 2OO7 e, em 2O21, o Prémio Renaudot com “Premier Sang”.

Depois de se formar na École du Théâtre National de Chaillot, JULIEN BLEITRACH participou, em 2OO6, na criação da La Compagnie Gérard Gérard.  Representou, sob a direção de Muriel Sapinho, em sala e em espaço público, Shakespeare, Daniel Danis, Feydeau… Também co-encena e interpreta “La Tragique et lamentable histoire de Pyrame et Thisbé” segundo “Le Songe d’une nuit d’été” e “Surmâle(S” segundo Alfred Jarry. Em 2O11, participou na criação da companhia L’Autre Monde. Em nome individual, criou três solos que ainda hoje continuam em cena: “Un obus dans le cœur” de Wajdi Mouawad, “Le 4ème Mur” de Sorj Chalandon, “Le Horla” de Maupassant. No cinema, participou como ator nos filmes “Sans Déconner” de Alexandre Moisescot e “Même pas Mal” de Maxime Roy e Jérémy Trequesser. Nos últimos dois anos, juntou-se à companhia Theatraverse onde atua na peça “Rhinocéros”, e à companhia Le Grand Appetit para uma adaptação de “Neverland” de Timothée de Fombelle.

A companhia AUTRE MONDE realizou, até 2O21, reportório teatral em torno da escrita contemporânea. As suas quatro produções são “Un obus dans le coeur” de Wajdi Mouawad; “Le quatrième mur” baseada no romance de Sorj Chalandon, vencedor do Prémio Goncourt para estudantes; “Le garçon qui volait des avions”, baseado no romance de Elise Fontenaille; “Le Horla – Brigade Théâtrale” de Maupassant. A sua temática principal é a do Homem face ao mundo. Confronta o sensível e o íntimo das nossas sociedades e a história que as atravessa. Os seus espetáculos apresentam personagens que questionam de uma forma ou de outra a sua relação com o mundo e a sua relação com os outros. As suas criações têm como objetivo provocar um encontro entre o ator e o espectador e pretendem ser sensíveis, generosas e emocionalmente intensas.


© Fotografia PXEL66 iSTOCK

RESIDÊNCIA

2O22 |SET 27 a OUT O5

Residência artística não aberta ao público

[TEATRO]

[ESTREIA: 14 de janeiro de 2O23 | Théâtre de La Mare au Diable (FR)]

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