PESTA PRATA MUNDO
Coline Gras e Bernardo RB
Na investigação de duas existências lado a lado, a dançar e a escrever nas ruas desde 2O16, esta dança-performance traz a distração e a contração entre os corpos para demorar-se num mundo em permanente transição. “Pesta Prata Mundo” convida a ressoar em corpo o tempo do ato de escrever e o tempo da música. A dança, assim como a escrita e o som, performa no espaço dessa peça a ação de escutar, no encontro dos corpos empestados, brilhantes e férteis de mundo.
Interpretação COLINE GRAS, BERNARDO RB E JORDI RALLO
Coreografia COLINE GRAS
Música JORDI RALLO
Acompanhamento Artístico SOFIA NEUPARTH E MARGARIDA AGOSTINHO
Fotografia/Documentação OLGA MIRANDA
Produção CRISTINA VILHENA – C.E.M – CENTRO EM MOVIMENTO
Coprodução C.E.M-CENTRO EM MOVIMENTO (LISBOA) E ASSOCIAÇÃO CO (MARSELHA)
Apoios CENTRO CULTURAL MALAPOSTA/MINUTOS REDONDOS/CÂMARA MUNICIPAL DE ODIVELAS (OLIVAL DE BASTO), ESPAÇO MIRA (PORTO), CENTRO DE ARTE CONTEMPORÁNEO NAU CÔCLEA (CAMALLERA), CENTRO COREOGRAFÍCO L’ANIMAL A L’ESQUENA (CELRÀ), ASSOCIAÇÃO FOYER LAÏQUE DE FILLOLS, SOCIEDADE GUILHERME COSSOUL (LISBOA)
Agradecimentos BRUNO DE AZEVEDO, JORDI RALLO, SOFIA NEUPARTH, MARGARIDA AGOSTINHO, PILU SALA, CLARA GARÍ, CRISTINA VILHENA, OLGA MIRANDA, ANDRE CAXARIA, VIRGÍNIA BARBOSA, SALDEK, ISADORA DANTAS, GONÇALO PIRES, PEDRO DOMINGOS, JOSÉ MAIA, EDUARD TEIXIDOR, ALINE BARBIER, FRANÇOIS CAPARROS, MARC TAHON, ÉLIO ANTUNES, LUZ DA CAMARA
BERNARDO RB nasceu em Belo Horizonte, Brasil, em 1984. Investiga percursos entre o movimento, a escrita e as pessoas. Frequentou a Formação Intensiva Acompanhada (2O12), no c.e.m, Lisboa, onde hoje investiga corpo e colabora no centro de documentação. Colaborou com o catálogo do Fórum Internacional de Dança (FID 2O14, Belo Horizonte, Brasil). Investiga o corpo enquanto fonte de múltipla criação: o gesto e a presença em aliança com a escrita e o pensamento como não-separação da fisicalidade. Apresentou duas criações em parceria com o espólio da escritora portuguesa Llansol (“A forma de mão”, 2O11 e “Ninguém te dá quem és”, 2O12). Apresentou a dança-poesia “Cuecas Otávio” no Festival Luso, Gulbenkian, Paris, 2O19, e no Festival Pedras, 2O2O, Lisboa, com a publicação em livro do texto. Trabalha com demoras, derivas, falar e dançar pelas ruas de Lisboa e outras cidades. Mestre em literatura pela FCSH/UNL (2O12). Outras performances: “Fibromialgia” (CAPC, Coimbra, 2O11), “Registro de como veio uma pessoa a um país” (Quadrum, Lisboa, 2O1O).
COLINE GRAS nasceu em Marselha em 1993. Formou-se como bailarina e investigadora do corpo no Departamento de Dança da Universidade de Lille 3 (França) e no c.e.m – centro em movimento em Lisboa (Portugal). Desses anos de investigação, apresentou uma performance falada e dançada da sua escrita “Déplacer la (dé)marche”. Trabalhou, entre outros, com a companhia de dança La Malagua (Lille) enquanto professora e intérprete. Desenvolveu, através da Europa, o projeto de escrita e dança “Como se manter vivo?” com Marie Pons. Em 2O18, para a temporada DEMORA do c.e.m, apresenta o solo “Les soirs d’été”, a partir de um tempo largo de investigação na estação do Rossio em Lisboa. Desde então, trabalha na equipa do c.e.m. enquanto bailarina, investigadora do corpo e documentalista. Em 2O17, criou o festival de experimentação e de criação nas montanhas “Dépaysager”. Levantaram-se urgências e desejos a trabalhar no meio amplo da criação como diversidade da presença, continuação e começo da existência, coexistências e “co-aconteceres”, suporte da invisibilidade, acompanhamento crítico e demorado duma pesquisa. Ultimamente, criou os laboratórios de investigação CORPO EQUINO / CORPO HUMANO com cavalos e a Associação CO, interessados em apoiar e sacudir essas outras formas de tecer trabalhos em corpo.
C.E.M-CENTRO EM MOVIMENTO dedica-se desde o final dos anos 8O aos estudos do corpo e do movimento. No coração da investigação artística, as práticas de dança e escrita têm sido exercitadas por cada profissional da equipa de fundo investindo em apurar com rigor as questões que vão surgindo e em garantir a vibração permanente de cada linha, gesto ou atmosfera que se vá fazendo pertinente no caminho diário, sem que haja um fechamento em modelos fixos e contribuindo para a fluidez e inter-nutrição entre a Arte e outras formas de conhecimento como a Filosofia, a Ciência, a Geografia ou a Experiência de Viver-Com.
A Associação CO é uma estrutura jovem nascida em França no ano de 2O21 e dedica-se à pesquisa, criação e experimentação artística radical, principalmente com a dança, a escrita e o cavalo. Atualmente quatro laboratórios (“Cuerpos”, “Cuerpo Equino/Cuerpo Humano”, “Demora” e “How to stay alive?”) circulam em universidades de arte, associações culturais, associações equestres e sociais, teatros, estruturas dedicadas à criação artística e em refúgios de montanha. CO produz também o projeto de experimentação, pesquisa e criação artística “Dépaysager”. Depois de “Les soirs d’été”, “Pesta Prata Mundo” é a segunda criação de dança do CO em coprodução com o c.e.m – centro em movimento.
© Fotografia OLGA MIRANDA
RESIDÊNCIA
2O23 | JAN 15 a 22
LOCAL A DEFINIR
Residência artística não aberta ao público
RESIDÊNCIA ABERTA: JAN – 22 | DOM – 16HOO | 5€ [PREÇO ÚNICO] | 4OMINUTOS
[DANÇA PERFORMANCE]
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