FATUO

FÁTUO

Parasita 

Coreografia de corpos diversos, de pessoas e coisas, “Fátuo” é uma dança de atravessamentos, de superfícies em fricção e coalescência, que destabiliza figuras e dá lugar a formas em excesso sobre si próprias. Corpos-sujeito e corpos-objeto em trocas indeterminadas, numa mobilidade plástica em que o imaterial coletivo é apesar de tudo a força motriz maior. Um ensaio sobre a distribuição móvel e permutável da agência e dos agenciamentos, através de um conjunto de múltiplas perspetivas entre o animado e o inanimado, entre o fantasmático e o somático.

Direção e Coreografia CARLOS MANUEL OLIVEIRA
Interpretação ELIZABETE FRANCISCA, JOSEFA PEREIRA, BRUNO BRANDOLINO E FILIPE CALDEIRA
Desenho e Operação de Luz LUÍS MOREIRA
Música ao Vivo JOÃO BENTO
Desenho de Cena e Figurinos CARLOS MANUEL OLIVEIRA E JOSSELINE BLACK
Apoio à Investigação TIAGO GANDRA
Produção ASSOCIAÇÃO PARASITA
Coprodução COTÃO, SANTARÉM CULTURA
Apoios MINUTOS REDONDOS / CENTRO CULTURAL DA MALAPOSTA, CARPINTARIAS DE SÃO LÁZARO, DGARTES / REPÚBLICA PORTUGUESA – CULTURA

CARLOS MANUEL OLIVEIRA é coreógrafo, performer e investigador. Doutor pelo Programa UT Austin | Portugal com a tese “Objectos Coreográficos: Abstracções, Transducções, Expressões” (2O16) e Bacharel em “Dança Contemporânea: Coreografia e Contexto” pela Universidade de Artes de Berlim (2O1O). Frequentou os cursos: Artes Performativas Interdisciplinares da Fundação Calouste Gulbenkian (2OO8), Criatividade Científica e Investigação Artística do AND_Lab (2O11) e Symposium de Práticas Artísticas da Associação Mezzanine (2O17). Foi investigador associado do Colab UT Austin | Portugal (2O1O-2O11), do Centro Interuniversitário de Dança de Berlim (2O13-2O14) e do Centro de Linguística da Universidade Nova de Lisboa (2O1O-2O16). Atualmente, nesta universidade, é investigador integrado no Grupo de Investigação Performance e Cognição do Instituto de Comunicação da Nova (ICNova). Foi coordenador nacional do setor de teatro do INATEL (2OO5), diretor artístico do Novo Circo do Ribatejo (2OO4-2OO7), Professor Adjunto de Estudos dos Média no Instituto Superior de Tecnologias Avançadas de Lisboa (2O15-2O16) e Professor Adjunto de Corpo e Movimento na Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa (2O19-2O2O). São exemplos de publicações suas: “Nexus at the Limits of Possibility” (Cambridge Scholars Publishing, 2O16), “Coreografias Digitais: Problema e Potência” (Interact, 2O18), “Choreographic Transductions Across Media” (Sinais de Cena, 2O2O) e “Genealogias da Dança Enquanto Prática Artística em Portugal” (Imprensa da Universidade de Coimbra, 2O2O). Começou a produzir trabalho coreográfico em nome próprio em 2O17 com “do desconcerto, por um lado / da aventura, por outro”, a que se seguiu a série “Proposições” (2O18) e “Criarei apenas o que não consigo imaginar” (2O19). É sócio fundador das Associações Cotão (2OO6) e Apneia Colectiva (2O19) e artista associado da Associação Parasita desde 2O19. Entre outras práticas somáticas, é estudante da Técnica de Klein desde 2OO7.

ELIZABETE FRANCISCA é bailarina, coreógrafa e atriz. Como intérprete destaca o trabalho com Ana Borralho & João Galante (em “Sexy MF”, “I Put a Spell on You”, “Untitled Still Life”, “Amigos Coloridos”, “Purgatório” e “Aqui Estamos Nós”); com Vera Mantero (em “Bons Sentimentos, Maus Sentimentos”, “Sub-Reptício (corpo clandestino)”, “Oferecem-se Sombras”, “Mais Pra Menos Que Pra Mais” e “O Limpo e o Sujo”); com Rita Natálio (“Não entendo e tenho medo de entender, o mundo assusta-me com os seus planetas e baratas”); com Loïc Touz (“Montagne” e “Autour de la Table”); com Tânia Carvalho (“Icosahedron”); com Mariana Tengner Barros (“Peça do Coração”, “The Weather” e “Ex(i)sT(s)”); com Mark Tompkins (“Improvisações e Colaborações: Improvisação a partir de IN C de Terry Riley” e “Resurrection”); com Tonan Quito (“Casimiro e Carolina”) e com Meg Stuart & Mark Tompkins (“Serious Fun”). Trabalhou ainda como assistente de ensaio para Francisco Camacho na peça “R.I.P.” e como colaboradora artística e assistente de ensaio de Mariana Tengner Barros em “Après le Bain” e “And So?…The End”. Do seu próprio trabalho destaca ainda os duetos criados em colaboração com Teresa Silva “Leva a mão que eu levo o braço” (2O1O) e “Um Espanto Não Se Espera” (2O11), ambos vencedores do concurso Jovens Criadores. Em 2O13 cria o solo “Tsunamismo. Recital para duas Cordas em M” com estreia na Culturgest, Lisboa. Fez a sua primeira ingressão no cinema como atriz, na longa-metragem “A Cidade onde envelheço” da realizadora Marília Rocha, filme reconhecido internacionalmente e grande vencedor do 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, no qual ganhou o prémio de melhor atriz. Participou ainda como atriz na instalação-vídeo “Catherine ou 1786” realizada por Francisca Manuel com direção de fotografia de Rui Poças, apresentado no Festival Walk&Talk, nos Açores. Recentemente, integrou o elenco de “Libert”, o próximo filme de Albert Serra, realizador catalão, autor de filmes como “A morte de Louis XIV” e “A história da minha própria morte”. Foi artista associada da estrutura Materiais Diversos entre 2O11 e 2O13, então dirigida por Tiago Guedes. Atualmente é apoiada por O Rumo do Fumo, estrutura de Vera Mantero e faz parte do coletivo de artistas da A Bela Associação.

JOSEFA PEREIRA é performer e coreógrafa. Atualmente sediada em Portugal, também vive entre pontes e parcerias com a sua cidade, São Paulo, onde se formou em Comunicação das Artes do Corpo (PUC-SP, BR) através do programa de bolsas PROUNI, e em Amesterdão onde atualmente frequenta o mestrado no programa DAS Choreography (AHK, NL) como bolseira pela Fundação Gulbenkian. A sua trajetória é marcada por diversas colaborações e participações em projetos da cena paulistana, como nos coletivos Núcleo de Garagem e Ghawazee Coletivo de Ação, e também com artistas como Marta Soares, Wellington Duarte, Cia Perversos Polimorfos, entre outros. Neste contexto surgiram interesses em torno de coletividade, presença e gestualidade como campo de tensionamento estético e político. Atualmente é performer e criadora em “Monstra” com direção de Elisabete Finger e Manuela Eichner, tendo circulado por festivais como Monstra Verbo (BR), Festival Internacional de Danza Contemporánea-FIDCU (UR), Moderna Museet (SE). Desde 2OO8 atua como arte-educadora, tendo estado durante seis anos ligada ao Programa Vocacional (BR). Desde 2O19 é professora de dança no Fórum Dança, fazendo deste um espaço para experimentação e troca para sua prática e pesquisa artística junto de outros artistas e interessados, onde também foi integrante do PACAP I (Programa de Criação em Artes Performativas). O seu projeto artístico atual investiga os limites entre conceitos acerca do humano e o inumano, tensionando divisões estanques entre natureza e cultura, e outros binários como homem e mulher, humano e animal, animado e inanimado. Destacam-se entre os seus trabalhos também “Mandíbula” (2O18) e “Égua” (2O17) em parceria com a artista Patrícia Bergantin, com quem também criou “Contágio 4×3” e “Contágio 4×4”, ambos residências para encontros e experimentação de formas de colaboração coletiva. Atualmente dedica-se à circulação do seu trabalho “Hidebehind” (2O18), tendo passado por espaços como SESC Belenzinho (BR), Teatro do Bairro Alto (PT), e Acker Stadt Palast (DE); bem como à estreia de “Glimpse” (2O2O) junto ao Festival Cumplicidades, trabalhos a solo, que são parte da trilogia de Bestiário PINK, em desenvolvimento.

BRUNO BRANDOLINO é coreógrafo, performer e criador em artes performativas. Formou-se em interpretação pela Escola Multidisciplinar de Artes Dramáticas (EMAD) e pelo programa de dança de inDANS – Escola de Artes do Movimento no Uruguai. Trabalhou principalmente como performer para as companhias uruguaias Perro Rabioso da coreógrafa Tamara Cubas e GEN Danza de Andrea Arobba. Apresentando obras tanto em contextos latino-americanos como europeus. No Uruguai, participa em produções teatrais independentes como ator e diretor de atores. Em Portugal, trabalhou como performer na peça “Gesto Perante os Desacatos do Mundo” (2O19) de Bruna Carvalho e em “Escala” de Sofia Dias e Vítor Roriz, com estreia em 2O21 no Teatro do Bairro Alto. Em 2O19 começa a sua atividade como coreógrafo com a criação da peça solo “El universo no se asemeja a nada” criada no contexto do Programa Avançado de Criação em Artes Performativas do Fórum Dança, com curadoria de Sofia Dias e Vítor Roriz e contemplado pela bolsa FEFCA do Ministério da Educação e Cultura do Uruguai. Apresentada no Espaço Alkantara, La Place de la Danse – CDCN, Szene Zeigen – Festival für Darstellende Künste, Cartografias #2, Centro Cultural de España e, futuramente, no Festival Danzafuera. Atualmente, encontra-se a desenvolver o seu novo projeto “La Burla”, em colaboração com a artista Bibi Dória.

FILIPE CALDEIRA inicia em 2OOO o seu estudo em manipulação de objetos, de uma forma empírica e focada na técnica que serve uma crueza fortemente influenciada pelo circo finlandês. Desenvolve um particular interesse na sinergia entre o corpo e o objeto, reposicionando-se na relação hierárquica entre estes dois elementos. Ao longo dos anos de prática o seu interesse vai-se desviando do virtuosismo técnico, dando primazia ao imaterial, ao corpo e à voz como gatilhos autónomos. Assim o seu posicionamento face ao circo, dança e teatro tornou-se alvo de autoquestionamento, resultando numa linguagem híbrida e num virtuosismo distorcido, de um corpo que se forma e deforma com a experiência. Em 2OO5 inicia-se profissionalmente como autor e intérprete e desde então tem participado em projetos nomeadamente com Joana Providência (“Catabrisa”, 2O12); Luciano Amarelo (“Malacorpo”, 2O1O); Anna Stistgaard (“Meu Coração Viagem”, 2OO9; “Feliz Idade”, 2O1O); Teatro do Frio (“Utópolis”, 2O1O); Radar 36Oº (“Histórias Suspensas”, 2O11; “Baile dos Candeeiros”, 2OO8); Companhia Erva Daninha (“Fio Prumo”, 2OO8; “5O ou Nada”, 2O1O; “Aduela”, 2O13); Casa da Música (“Abracadabra”, 2O12); Comédias do Minho (“Chuva”, 2O14; “Uivo”, 2O14). Em 2O15 cria o espetáculo “Abutre”, encomenda da Fundação Lapa do Lobo e “O cão que corre atrás de mim (e o avô Elísio à janela)”, encomenda do Programa para Crianças e Jovens do Teatro Maria Matos com coprodução do Teatro Municipal do Porto. Em 2O16 cria, em colaboração com Catarina Gonçalves e Constança Carvalho Homem, “A Caçada”. Atualmente é artista residente 2O15/2O17 da Circular Associação Cultural.

JOÃO BENTO é licenciado em Artes Plásticas pela ESAD das Caldas Rainha-Portugal/Escultura. Desde 2OO4 que compõe som para performances, dança, filmes experimentais, cinema, peças de teatro e live acts. Criou a instalação sonora e visual “8 Linhas”(2O18), “Correspondência”(2O18) para a programação cultural Caminhos Médio Tejo e “Margens” percurso sonoro para a programação Dar a Ouvir Paisagens Sonoras da Cidade de Coimbra (2O19). Vencedor do prémio Loops Lisboa 2O18 com o vídeo “Aquela Velha Questão do Som e da Imagem” – MNAC Museu Nacional de Arte Contemporânea de Lisboa. Entre 2OO3 e 2OO6 coordenou o Projecto VS (plataforma internacional de vídeo experimental) com o IMAGO Film Fest. Desenhou e operou o som das peças “Secalharidade” (2O12), “I am Sitting in a Room different from the one you are in Now” reposição (2O14) e “De Perto uma Pedra” (2O18) com João Fiadeiro, “Knee” com Elena Castilla (2O14), Tsunamismo “Recital para duas Cordas em M”(2O13) e “Dias Contados” (2O19) com Elizabete Francisca, “Hale (2O14)” do coletivo This Takes Time, “Pocilga” (2O15) de John Romão, “O Limpo e o Sujo” de Vera Mantero musicado ao vivo (2O16), “Artigo 19″ (2O17) de Urândia Aragão, “Mute” (2O17) de Marta Cerqueira, “Cocoon”(2O17) de Mathieu Ehrlacher, “As práticas propiciatórias dos acontecimentos futuros”de Vera Mantero (2O18), “Anarquismos” de Pablo Fidalgo (2O18), “Voice of Nature_The Trial” de Maria Lúcia Cruz (2O19), “Scratch”, dueto dirigido pelo coreógrafo Rui Horta com a Gauthier Stuttgart Dance Company (2O19), “Entre Cães e Lobos” de Gustavo Círiaco e “Partilhas/ Exchanges” com a coreógrafa Filipa Francisco (2O19). Participação no álbum e espetáculo “Miguel Torga por Lavoisier – Viagem a um Reino Maravilhoso” (2O19-2O2O). Realizou a pesquisa e apresentação “Practicing Beings” com o performer André Soares na Universidade DOCH em Estocolmo (19). Em 2O14 cocriou, com Tiago Gandra, a peça “Aqui Dentro” em coprodução com o centro de artes transdisciplinares Espaço do Tempo onde vai permanentemente em pesquisa. Participou no Interferências 2O1O – Encontro Internacional de Artes Performativas realizado no México onde desenvolveu um estudo e workshop sobre a relação entre corpo e som. A cidade do Fundão dedicou um ano ao artista (abril 2O14 – abril 2O15), com um projeto da sua autoria intitulado “Passagem #1”.

LUÍS MOREIRA é licenciado em Física pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Frequenta o Mestrado de Artes Cénicas da FCSH da Universidade Nova de Lisboa. Foi performer entre 1995 e 2OOO. Membro do grupo universitário Teatro das Ciências (1995-2OOO), “Hoje Há Caracóis” (1999-2OOO) e participou na performance “YÔ-YÔ”, na Galeria ZDB, dirigida por Paula Varanda e João Pinto no ano 2OOO. Desde 2OOO desenvolve trabalho na área de vídeo/cinema nas áreas de realização e edição, tendo trabalhado com os realizadores João Mário Grilo, Edgar Pêra, José Nascimento, Orlando Fortunato, entre outros. Realizou em 2OO6 o documentário “3 minutos antes da maré encher” e o videoclip “Monotone” para o grupo musical A Naifa. Técnico de Iluminação desde 1999. Trabalhou com Fernanda Lapa, Sandra Faleiro, Ricardo Carriço, Paulo Matos, David Pereira Bastos, Clara Andermatt, Julia Salém, Josefa Pereira. Foi Diretor Técnico do Chapitô entre 2OO9 e 2O1O. Desde 2OO8 é o responsável de iluminação residente do programa “Viva a Música” da Antena1. Colaborou pontualmente com o Auditório Carlos Paredes, CCB, Fundação Calouste Gulbenkian ou Teatro O Bando. Trabalha regularmente com a empresa de iluminação Tela Negra onde opera espetáculos de Dead Combo, Rodrigo Leão, António Zambujo, Márcia Santos, Os Poetas, etc. De 2O15 a 2O17 foi técnico de iluminação de cena na Fundação Calouste Gulbenkian. Atualmente colabora na digressão das peças: “Parece que o Mundo” de Clara Andermatt e João Lucas e “À Espera de Godot” de David Pereira Bastos.

TIAGO GANDRA fez o curso de Design Têxtil na Escola Secundária António Arroio (1998) e a licenciatura de Artes Plásticas na ESAD.CR nas Caldas da Rainha (2OO3). Viveu em Londres onde fez Mestrado na Camberwell College of Arts, concluído com o prémio Birgit Skiold Memorial Trust (2OO5). Em Lisboa recebeu o prémio Artes Plásticas Jovens Criadores (2OO6). Fez formação em artes performativas com workshops de Composição em Tempo Real com João Fiadeiro (2OO7-2O11), Composição Coreográfica com Cláudia Dias (2OO9), Performance (2O1O) com Miguel Moreira, Corpo Pensante de Vera Mantero (2O11) e Experimentação com objetos pessoais com Federico Leon (2O17). Colabora regularmente com Ana Borralho & João Galante: em “Atlas” (2O11-2O17), “Untitled Still Life” (2O16), “Sexy MF” (2O15), “Purgatório e Estalo Novo” (2O13). Com Pablo Fidalgo a peça “Daniel Faria” (2O17). Coassinou, com João Bento, o espetáculo “Aqui Dentro” (2O14) e fez com Guilherme Garrido “Encontro e Vontade de Querer Fazer Acontecer” (Festival Dois Pontos, Rio de Janeiro, 2O13). Paralelamente desenvolve a sua prática artística entre instalação e performance. Os seus últimos trabalhos nascem das suas vivências urbanas que ora se recriam enquanto gesto de consciência explícita (uma performance sobre o sistema económico, a documentação da construção de uma Maternidade em Angola), ora como ato puramente plástico (serigrafia e fotografia). Destaca a exposição individual “Solo” (2O12) e as suas intervenções efémeras na Galeria de Arte Ambulante, com Daniel Melim (2O13). É coautor de “Ingredientes do Mundo Perfeito”, com Rui Catalão, sobre a obra teatral de Tiago Rodrigues (2O13).

JOSSELINE BLACK-BARNETT é curadora, investigadora e crítica de arte contemporânea. É Mestre em “Time-based media” pela Kunst Universitat Linz e Bacharel em Antropologia e Dança pela Universidade da Califórnia, Los Angeles. Durante cinco anos foi curadora do programa de residências internacionais no Atelierhaus Salzamt (Áustria). Como crítica, escreveu para as seguintes instituições: Museu de Arte Contemporânea do Chiado, Madre Museum Naples, Museums Quartier Vienna, Galeria Guimarães e Galeria Michaela Stock. Escreve também regularmente para a revista Droste Effect. Publicou com: Interartive Malta, OnMaps Tirana, Albania, e L.A.C.E (Los Angeles Contemporary Exhibitions). A par da sua prática curatorial, tem usado a coreografia como ferramenta de inquérito sobre a ontologia do corpo performativo, com foco na incorporação de cartografias de espaço e memória públicas. Foi artista residente em East Ugandan Arts Trust, Centrum Kultury w Lublinie, University of Arts Tirana Albania, e Upper Austrian Architectural Forum. É descendente de Kaunas (Judeus Ingleses e Lituanos).

PARASITA é o nome da Associação criada em 2O14, sem fins lucrativos, com sede no concelho de Santarém, cuja ocupação se traduz na produção e realização de objetos artísticos e eventos culturais onde se privilegia a experimentação e o discurso crítico através de propostas de investigação, onde processos e produtos interagem sem distinção. Hoje, a PARASITA funciona como uma cooperativa de artistas que compartilham recursos e objetivos para atender às características de um ambiente profissional em que a dança se torna cada vez mais um suporte fluido, cruzado por estudos práticos e teóricos, práticas expandidas, discussões sobre fronteiras entre fazer e curar, problematizações da responsabilidade cultural dos artistas e agentes conexos. Pensada como uma estrutura de artistas, feita por artistas e para artistas, a PARASITA é composta por Ana Rita Teodoro, Carlos Manuel Oliveira, João dos Santos Martins e Rita Natálio e produzida pela Claraluz Keiser. A PARASITA é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Ministério da Cultura/Direção-Geral das Artes no biénio 2O2O—2O21. A PARASITA é membro da Rede — Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea, desde 2O19.

© Fotografia SUSANA CHICO

RESIDÊNCIA

2O22 |AGO 3O a SET 24

BLACK BOX

Residência artística não aberta ao público

[ESTREIA: 3O de setembro de 2O22 | Carpintarias de São Lázaro]

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