ACORDAI
Maria Costa
“Vivemos com palas nos olhos, mas posso passar à frente na história e dizer que a maioria já o sabe, ou não? Se sabe, então o que se passa para termos esta demora tão prolongada? A sociedade habituou-se ao silêncio, porque questionar envolve muito lavor. Nas nossas costas são cometidas as maiores atrocidades e, no entanto, deixamos andar. A “máquina” funciona, e a prova disso é que continuamos a arrastar-nos como cães à procura de um osso. Ainda vivemos a resolver os problemas que outros deixaram por solucionar. Durante este equívoco, tentamos encontrar harmonia na imensidão de egos que suspiram por um dia diferente. Numa era em que, mais do que nunca, vivemos controlados como marionetas. A diferença em relação ao século passado, é que agora a população não o consegue entender. Eu suspiro por uma madrugada diferente, um dia inicial, inteiro e limpo. Suspiro de desgosto por saber que existe um desconhecimento total do passado e um futuro completamente descartável. O hoje só é pensado devido àquilo que já foi feito. Mas vivemos numa castração constante de pensamentos, porque consta que a verdadeira Liberdade já nos foi tirada há muito tempo. A única coisa que ainda espairece em dúvida é se ainda existe Liberdade para pensar. A Liberdade de expressão é diferente. Essa envolve muito trabalho do qual o povo não se importa de abdicar…” [Maria Costa]
Direção Artística e Encenação MARIA COSTA
Interpretação JOÃO GOUVEIA, MAFALDA REY E MARIA COSTA
Produção MAFALDA SACCHETTI E MARIANA LISBOA
Operação de Som MARIANA SILVA
Fotografia GONÇALO ALMEIDA
Design Gráfico MIGUEL MOURÃO
Apoio Vocal ELISEU FERREIRA
Captação e Produção Musical JON – REAL CAVIAR
Coro ELISEU FERREIRA, FLOR COSTA, LOURENÇO SERRÃO, LUÍSA POÇO, MADALENA OLIVEIRA, MARIANA BRISSOS, MARIANA CARDOSO, MARIANA PEREIRA BASTOS, MARIANA VENÂNCIO, RITA FIALHO E SARA VIANA
Apoio à Residência CENTRO CULTURAL DA MALAPOSTA / MINUTOS REDONDOS / CÂMARA MUNICIPAL DE ODIVELAS
MARIA COSTA nasceu em 2OO3, em Lisboa. Aos 11 anos descobre a sua vocação para a representação e para a música. Inicialmente, frequentou aulas de Expressão Dramática, o que a levou a fazer parte do Grupo de Teatro Infantil Animarte. de 2O17 a 2O2O, dirigido por Sofia Espírito Santo. Em 2O17 concretiza o seu primeiro workshop de teatro musical do West End Stage, em Londres, na Guidhall School of Music & Drama, repetindo-o em 2O22. Em 2O21 finaliza o curso Profissional de Artes do Espetáculo – Interpretação, na Escola Profissional de Imagem, coordenado por Cristina Cavalinhos, com classificação final de 17 valores e Certificação Profissional como Atriz. Atualmente, encontra-se no 3º ano da Licenciatura do curso de Estudos Artísticos – variante de Artes do Espetáculo, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Desempenhou alguns trabalhos de dobragens para filmes e no domínio escolar. No âmbito vocal, salienta a sua participação no espetáculo “Chamar a Música”, com direção de Maria João Príncipe no Centro Cívico de Carnaxide e nas Festas do Bodo, em Pombal, em 2O18; a sua interpretação vocal do genérico do filme “Escola das Artes”, realizado por Nuno Santana e GTI Animarte; a participação no espetáculo do coro infantojuvenil “Os Traquinas”, com direção de Alexandre Gaspar, em Coruche; e no ano de 2O13, a sua participação no Festival para Jovens Coralistas e Curso de Direção e Pedagogia Coral “Vocallize”, no Instituto Piaget de Almada. Ao longo deste percurso, pode destacar a sua função como diretora e produtora no videoclip da música “O que se leva desta vida” de Paulo de Carvalho, assim como a sua participação como atriz no espetáculo “Virgens Suicidas”, encenado por John Romão; na curta-metragem “Céu Aberto, ou Espaço Limitado” realizada por José António Loureiro, pertencente ao projeto “Três Crimes Três Curtas”; e na longa-metragem “O Último Banho”, realizada por David Bonneville.
JOÃO GOUVEIA nasceu em 2OO4, em Lisboa. Desde pequeno que se encontra inserido no meio artístico, tendo já pertencido ao grupo de Teatro FamiliArte e ao grupo de Teatro Infantil Animarte. Tem vindo a desenvolver as suas técnicas enquanto ator a partir de formações como: o Curso Iolanda Laranjeiro, em 2O12 e entre 2O15 e 2O2O; West End Stage em Londres, em 2O17; e atualmente encontra-se a frequentar a Licenciatura em Teatro, no Ramo de Atores, na Escola Superior de Teatro e Cinema. Apesar de já ter experiência nas áreas de dobragem, televisão, cinema e teatro, pode destacar a sua participação na série televisiva “Miúdo Graúdo”, na RTP; nas óperas “Macbeth” e “Peter Grimes”, no Teatro Nacional S. Carlos; no filme “Peregrinação” de João Botelho; na peça “Trouble” encenada por Gus Van Sant; e na novela “Para Sempre” da Plural, na TVI.
MAFALDA ALEXANDRE REY nasceu a 14 de setembro de 2OO3, em Almada. Começou a dançar hip-hop aos 9 anos, tendo logo desenvolvido uma grande paixão pela dança. Dois anos mais tarde já pertencia a um grupo de competição e foi finalista no programa de televisão “Pequenos Gigantes”. Depois dessa grande experiência continuou a apostar nas danças urbanas tendo pertencido a diversos grupos de competição e escolas de dança, e participado em whorkshops nacionais e internacionais, tudo em prol da sua formação. Durante estes anos participou em inúmeros espetáculos, battles e competições, onde obteve vários resultados de pódio, tendo competido a solo em Roma (Itália) em representação de Portugal, acabando por trazer o título de campeã europeia de solos de danças urbanas. Algures neste caminho foi também explorando a área da interpretação e representação e acabou por participar em alguns projetos como: “Escola das Artes – o Filme”, onde teve uma participação de figuração especial; anúncio da Fnac de regresso às aulas de 2O18, como personagem principal; e algumas outras participações enquanto figurante. No secundário decidiu continuar a estudar Artes e entrou para o Chapitô onde tirou o curso de Interpretação e Artes Circenses ganhando duas novas paixões, o circo e o teatro. Nesse tempo trabalhou com John Romão na peça “Virgens Suicidas” e com João Lourenço na peça “Mahagonny”. Nesta altura decide explorar novos estilos de dança, dedicando-se ao Jazz, Lyrical Jazz e Musical Theatre, trabalhando com o coreógrafo Colin Vieira na jovem companhia Art of Dance by Colin. Ao finalizar o seu curso profissional decide continuar os seus estudos e entra para o curso superior de Dança da Escola Superior de Dança, onde se encontra atualmente a realizar o terceiro ano do curso. Desde 2O22 leciona na Jazzy Dance Studio e esteve envolvida em projetos como: “Tour Rainha da Net” de Mafalda Creative, como bailarina; Temporada de Verão do Casino da Figueira da Foz com o espetáculo “ Vinyl – The 7O’s Show” de Miguel Ribeiro Eventos, como bailarina; diversas feiras medievais em Portugal e Espanha, como animadora circense e manipuladora de fogo; “O campo de chão bom” de Pascoal Furtado, como bailarina e acrobata; Rock in Rio 2O22, como acrobata aérea; e no videoclipe “Filme Clichê” de Di Corazon, como personagem principal.
©Fotografia GONÇALO ALMEIDA
RESIDÊNCIA
2O23 | NOV O3 a DEZ 16
LOCAL A DEFINIR
Residência artística não aberta ao público
[TEATRO]
ESTREIA : CHAPITÔ | O5 ABRIL 2024
PARTILHAR