A BARCA DOS LOUCOS
Companhia Cepa Torta
Mudar. Essa palavra que parece sempre significar a destruição de algo para a construção de outro algo que nos favoreça a nós, homo sapiens.
Como acreditar no fim do mundo e ser feliz? Como fugir à falta de esperança?
Como quem se liberta de um grito mudo, forjado pela ansiedade de quem se vê perante um cataclismo cósmico, Filipe Abreu segue em busca da revolução, da esperança num futuro melhor e, à falta dele, procura a melhor forma de viver em paz com a sua consciência durante o maior desastre climático da história conhecida. Em formato de teatro/conferência, apresenta um retrato cru dos impactos humanos no planeta ao longo da história e na atualidade, desde as primeiras extinções em massa com a chegada do ser humano à Austrália, em 45.000 a.c., às ilhas de plástico que colonizaram grandes áreas do Pacífico. Aborda (e critica) as tentativas em voga, com vista a mudar o mundo para melhor, e as perspetivas futuras para a nossa espécie e o que a rodeia. Será a tecnologia capaz de sustentar a saúde do planeta Terra? Será a espécie humana capaz de mudar radicalmente a sua forma de viver e encarar o mundo?
Criação, Interpretação e Luz FILIPE ABREU
Cenografia RITA ROSA PICO
Apoio à Iluminação MANUEL ABRANTES
Vídeo MÁRIO JERÓNIMO NEGRÃO
Fotografias SÓNIA GODINHO
Design LEONOR CARPINTEIRO
Assessoria de Imprensa PARIS, TEXAS (RITA BONIFÁCIO)
Produção Executiva LEONOR CARPINTEIRO
Direção de Produção Cepa Torta PAULA FERNANDES
Interpretação Língua Gestual Portuguesa LILI GRILO
Apoio à Criação ADRIANA GIL, ALBERTO CASQUINHA, ÁLVARO SILVA, ANDRÉ FALCÃO, ANTÓNIO COELHO, CARLOS PEDRO, CLARA ANTUNES, FERNANDA COLAÇO, ISABEL CAMPOS, JOÃO HENRIQUES, JOÃO PINTO, JOSÉ SERRA, LEONARDO GARIBALDI, LEONOR CARPINTEIRO, MANUEL ABRANTES, MANUELA DE DEUS, MARTA CORTEGANO, MIGUEL MAIA, NUNO ROXO, NUNO SEQUEIRA, RAFAEL NEVES, RITA ROSA PICO, SÓNIA GODINHO
Apoios ALSUD ESCOLA PROFISSIONAL, ASSOCIAÇÃO TERRA SINTRÓPICA, RCICLA – PERSONALIZAÇÃO DE BICICLETAS, TM2A
Media Partner ANTENA2
A Companhia Cepa Torta é uma estrutura apoiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes.
FILIPE ABREU tem o curso de Interpretação da EPTC (2012). Ingressou no curso de Atores da ESTC, que trocou pelo curso de Produção de Teatro, no qual se licenciou em 2017. Fez a Oficina de Teatro dos Primeiros Sintomas (2016). Trabalhou com encenadores como Carlos Avilez, Teresa Côrte-Real, Pedro Caeiro, Bruno Bravo, Leonardo Garibaldi, Gonçalo Amorim, Luis Guenel e Francisco Medina, Luís Moreira e Miguel Maia. Trabalhou textos de mais de 30 dramaturgos. Em teatro de rua trabalhou junto dos Ten_Tart e do Projecto Ez. No cinema participou em obras de João Pedro Rodrigues, da dupla André Santos e Marco Leão, de Miguel Clara Vasconcelos, de Matilde Calado, de Henrique Prudêncio e de Marguerite de Hillerin e Félix Dutilloy-Liegeois. Faz dobragens e televisão desde 2011, do qual se destaca a participação em “Valor da Vida” (2018/2019). Fundou e dirige a Inquietarte desde 2013. Desde março de 2017 codirige, com Miguel Maia, o Festim de leituras de peças de teatro chamado “Esta Noite Grita-se”, com a Companhia Cepa Torta, da qual também faz parte.
A COMPANHIA CEPA TORTA é um grupo criativo que desde 1999 trabalha na área do teatro e da performance, em particular no concelho de Lisboa. Tem vindo nos últimos anos a evidenciar-se por alguns projetos relevantes como o Festim anual de leituras de teatro “Esta noite grita-se”, o trabalho em comunidade, como são exemplos o espetáculo “Nunca Visto” na freguesia de Marvila e o projeto MALACATE, na Mina de S. Domingos, Mértola, e pelo singular cruzamento entre a obra de Branquinho da Fonseca e de Aldous Huxley em Estudos sobre o desejo – o Barão reconhecido com diversos prémios em 2019. Com quase 23 anos divididos entre a criação e a programação, a Cepa Torta enquadra o seu trabalho em três eixos: a criação teatral, o trabalho artístico com a comunidade onde se encontra (Marvila) e outros lugares como a Mina de S. Domingos em Mértola, e a educação, através do seu trabalho em diversas escolas. A criação da Cepa Torta é eclética e muda com os tempos, num processo natural. Está intimamente ligada a uma ideia de experimentação e de procura, tentando interligar as linguagens e os repertórios existentes com os ecos da atualidade. Paralelamente nas suas atividades de comunidade e de divulgação tem tentado chegar a públicos com menos hábitos de consumo tentando contribuir para a dinamização do sector através de, por exemplo, a promoção anual do Prémio Nova Dramaturgia de Autoria Feminina. A Cepa Torta desenvolve projetos em simultâneo num trabalho em rede com parceiros artísticos, comunitários e educativos.
Descarregue a folha de sala aqui.
©Fotografia SÓNIA GODINHO
PERFORMANCE
ESTREIA
2O22 | MAI 19 a 29* **
QUI a SÁB – 2OH3O
DOM – 16H3O
CAFÉ-TEATRO
1O€ | DESCONTOS APLICÁVEIS
100 MIN
M/16
*No dia 22 haverá sessão com Língua Gestual Portuguesa. A marcação de lugares deve ser realizada diretamente com a bilheteira do Centro Cultural da Malaposta, através dos seguintes contactos: ccmalaposta@gmail.com ou 21247824O.
**No dia 27 há conversa com o público após o espetáculo.
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