INSTANTE + ALI

INSTANTE + ALI
[MOSTRA OUTRAS PISTAS]

Compagnie 7Bis + MPTA – Compagnie les Mains, les Pieds et la Tête Aussi

INSTANTE

Todas as danças têm um ponto em comum: a relação com o circular. Dos “Tangos” de origem africana, palavra usada para designar um local de encontro, assim como um espaço de reunião para exercer rituais, até aos Dervixes da ordem muçulmana sufi, que alcançam o êxtase místico.

O movimento giratório perpétuo leva ao desaparecimento do espaço e do tempo; abre, simbolicamente, as portas de uma nova realidade, um portal de conexão com o sagrado, ao atravessar a sua própria interioridade.

De e Com JUAN IGNACIO TULA
Desenho Luz JÉRÉMIE CUSENIER
Desenho Som GILDAS CÉLESTE
Figurinos SIGOLÈNE PETEY
Produção e Difusão TRIPTYQUE PRODUCTION _ ANDRÉA PETIT-FRIEDRICH
Administração ANNE DELÉPINE
Produção COMPAGNIE 7BIS
Residência Artística e Coprodução ESPACE PÉRIPHÉRIQUE, PARC DE LA VILLETTE – MAIRIE DE PARIS, MA SCÈNE NATIONALE – PAYS DE MONTBÉLIARD, FESTIVAL UTOPISTES COM CIE MPTA, EM PARCERIA COM LES NOUVELLES SUBSISTANCES E LA MAISON DE LA DANSE, LYON


JUAN IGNACIO TULA
nasceu em Buenos Aires. Aos 17 anos aprende movimento (lindy hop, tango, dança contemporânea) e começa, paralelamente, a praticar artes circenses. Em 2O1O ingressa na escola de circo Vertigo, em Turim, Itália, onde começa a praticar a roda Cyr sob o olhar do professor Arian Miluka. O seu desejo de aprofundar os seus conhecimentos nesta disciplina leva-o a ingressar no Centre National des Arts du Cirque de Châlons-en-Champagne. Aí cruza-se com artistas que marcarão o seu percurso, nomeadamente Stefan Kinsman, com quem desenvolve uma pesquisa à volta da roda Cyr, cruzando manipulação, movimento e antipodismo. Em 2O18, na sequência de uma proposta de carta branca, no âmbito do Première Pistes no festival UtoPiste, criou “Instante”, espetáculo-performance a solo.

ALI

Neste espetáculo, Mathurin Bolze e Hèdi Thabet fazem-se valer de quatro muletas para fazer frente à urgência de dizer coisas sem palavras. Um reencontro em que dois siameses se desassociam. Para rir diante do assustador, porque há uma aberração à espreita em cada um de nós.

De e Com MATHURIN BOLZE E HÈDI THABET
Produção COMPAGNIE LES MAINS, LES PIEDS ET LA TÊTE AUSSI
Coprodução e Residência LE STUDIO LUCIEN / LES SUBSISTANCES – LYON E LA BRÈCHE – CHERBOURG, PLATEFORME DES 2 PÔLES CIRQUE EN NORMANDIE
Apoios MINISTÈRE DE LA CULTURE ET DE LA COMMUNICATION – DIRECTION RÉGIONALE DES AFFAIRES CULTURELLES AUVERGNE RHÔNE-ALPES, RÉGION AUVERGNE RHÔNE ALPES, VILLE DE LYON E METRÓPOLE DE LYON

MATHURIN BOLZE colabora com vários diretores, coreógrafos e compositores, como Jean Paul Delore, François Verret, Kitsou Dubois, Guy Alloucherie, Roland Auzet, Richard Brunel, Jean Pierre Drouet, Akosh, Alexandre Tharaud, Philippe Foch, Louis Sclavis. Começou por fazer parte do Collectif Anomalie antes de formar a sua própria companhia em 2OO1, com a qual criou “Fenêtres”, “Tangentes”, “Ali”, com Hèdi Fabet, “Du Gudron et des Plumes”, “À bas bruit”, “La Marche” e “Barons perches”. A sua criação, “Les hautes plateaux”, estreou em 2O19. Dirige criações coletivas (“utoPistes” com a Companhia XY, “Ici ou là, maintenant ou jamais” com Cheptel Aleikoum) e constrói parcerias artísticas com Dimitri Jourde, Hèdi e Ali Thabet, Juan Ignacio Tula e Stefan Kinsman, e atualmente com Emma Verbeke e Corentin Diana. Todas estas aventuras aconteceram no festival utoPistes, organizado pela Companhia MPTA na área metropolitana de Lyon. Para além de formador, encena a mostra de fim de curso da 29ª turma do CNAC em associação com a 76ª turma do ENSATT. Foi membro do coletivo artístico de La Comédie de Valence – CDN Drôme-Ardèche de 2O15 a 2O19 e é, atualmente, artista associado do Manège – Scène Nationale de Reims.

HÈDE THABET inicia o seu percurso muito cedo na École du Cirque de Bruxelles como malabarista pródigo e acrobata. Uma doença obriga-o a deixar definitivamente o malabarismo e a acrobacia, fazendo com que repense o seu lugar no palco. Em 1997 cria um espetáculo no Théâtre National de Tunis (TNT) com uma promoção saída da École du Cirque de Bruxelles. Segue-se um longo período de reflexão durante o qual as questões cénicas nunca mais o abandonaram, realizando depois, com Mathurin Bolze, o duo “Ali”, em 2OO8, que foi apresentado mais de 2OO vezes em todo o mundo. De seguida, criou quatro peças, juntamente com o seu irmão Ali Thabet: “Rayahzone” (2O12), “Nous sommes pareils à ces crapauds” (2O14), “En attendant les Barbares” (2O15) e “uwrubba” (2O21).

CIE MPTA – LES MAINS, LES PIEDS ET LA TÊTE AUSSI foi fundada em 2OO1 em Lyon, Auvergne Rhône-Alpes, dedicando a sua atividade à pesquisa, criação e divulgação do Novo Circo. O olhar deste coletivo de trabalho concentra-se no cruzamento de linguagens, por isso as suas criações, colaborações e companheirismos são regularmente apresentados em França e no estrangeiro. Alternando a criação, a interpretação e o olhar artístico, ao mesmo tempo autor e intérprete, Mathurin Bolze continua a questionar as artes do movimento e do palco com o desejo de que as afinidades artísticas sejam forças motrizes desta pesquisa. Desde 2O11 que a Companhia les Mains, les Pieds et la Tête Aussi organiza o festival utoPistes, evento dedicado às artes circenses, às grandes e pequenas utopias na área metropolitana de Lyon. Criações e colaborações artísticas da Companhia les mains les pieds et la tête aussi: “La Cabane aux fenêtres” (2OO1), “Fenêtres” (2OO2), “Tangentes” (2OO5), “Ali” com Hèdi Thabet (2OO8), “Du goudron et des plumes” (2O1O), “utoPistes”, o espetáculo com a Cie XY (2O11), “A bas bruit” (2O12), “Nous sommes pareils à ces crapauds qui dans l’austère nuit des marais s’appellent et ne se voient pas, ployant à leur cri d’amour toute la fatalité de l’univers” de Ali Thabet e Hedi Thabet (2O13), “La Marche” (2O15), “Barons perchés” (2O15), “Somnium” de Juan Ignacio Tula e Stefan Kinsman (2O15), “Ici ou là, maintenant ou jamais”, com Cheptel Aleikoum (2O16), “Santa Madera” de Juan Ignacio Tula e Stefan Kinsman (2O17), “Atelier 29” com a 29ª turma do CNAC e a 76ª turma do ENSATT (2O17), “Instante” de Juan Ignacio Tula (2O18), “Les hauts plateaux” (2O19), “À nos vertiges” (2O2O).

NOVO CIRCO | EM FAMÍLIA

2O22 | OUT O8

SÁB – 17H3O

AUDITÓRIO

1O€ | DESCONTOS APLICÁVEIS

5O MINUTOS

M/O6

PARTILHAR