O ANEL DO UNICÓRNIO
Ana Lázaro, Martim Sousa Tavares e Ricardo Neves-Neves
Pedro Patê é um rapaz enfadado pela sua invulgar sorte: filho de dois cantores de Ópera vive ele próprio dentro de uma Ópera que nunca acaba, com a música de fundo de uma Orquestra que pauteia cada gesto que faz.
Aborrecido com esta condição, e farto de ouvir ininterruptamente árias, cavatinas, intermezzos e afins (imagine-se o que é ser-se acompanhado por uma Orquestra quando se quer simplesmente ler um livro de Banda Desenhada, tomar banho, ou fazer chichi), ou de ser arrastado para aventuras épicas ou intrigas e tropelias pelo seu Pai Bellini Bel Canto (um ex-barbeiro em Sevilha) e a sua Mãe Faustina Balão, uma verdadeira Diva barroca (não confundir com “diva barroco”, ela fica muito zangada!), Pedro Patê sonha com a possibilidade de vir a ser Ilusionista e descobrir o truque que roube as cantorias das bocas da sua família apenas com um estalar de dedos!
Até que um dia, o gato de estimação de Faustina Balão: Don Giovanni al Latte, desaparece misteriosamente. Precisamente no dia em que Bellini Bel Canto e Faustina Balão celebram as Bodas de Prata.
Afinal, na Ópera não há limites para o imprevisto!
Libreto ANA LÁZARO
Música MARTIM SOUSA TAVARES
Encenação RICARDO NEVES-NEVES
Com ANDRÉ HENRIQUES, CÁTIA MORESO, SÍLVIA FILIPE (CANTORES) E ANDRÉ MAGALHÃES (ATOR)
Ensemble DAVID SILVA (FLAUTA), ANA AROSO (HARPA), MRIKA SEFA (PIANO ELÉTRICO E SINTETIZADOR), FRANCISCO CIPRIANO (PERCUSSÃO), HELENA SILVA (VIOLINO), JORGE CORREIA, JOSÉ ALMEIDA E MIGUEL MENEZES (CONTRABAIXO E BAIXO ELÉTRICO)
Maestro MARTIM SOUSA TAVARES
Apoio de Voz e Texto JOÃO HENRIQUES
Cenografia HENRIQUE RALHETA
Assistente de Cenografia ANTÓNIO MURALHA
Construção da Cenografia CARPINTAUTO
Máquinas de Desenhar MILL – MAKERS IN LITTLE LISBON
Figurinos RAFAELA MAPRIL
Confeção dos Figurinos LÍGIA GARRIDO E HELENA JARDIM
Ilustrações de Palco JOSÉ CRUZ
Caracterização e Cabelos CIDÁLIA ESPADINHA
Desenho de Luz JOSÉ ÁLVARO CORREIA
Som PONTOZURCA
Art Designer JOSÉ PINHEIRO
Fotografia Promocional ESTELLE VALENTE
Fotografia de Cena ALÍPIO PADILHA
Teaser EDUARDO BREDA
Assistência de Encenação ANTÓNIO IGNÊS E JULIANA CAMPOS
Comunicação e Assessoria de Imprensa MAFALDA SIMÕES
Produção TdE ANDREIA ALEXANDRE
Produção Executiva TdE ADRIANA GONÇALVES
Produção Culturproject NUNO PRATAS
Assistente Estagiária de Produção ELIANA LIMA
Media Partners RÁDIO ZIGZAG E RTP2
Parceiros BILLYBOOM, CONVENTO INN AND ARTIST RESIDENCIES – CONVENTO.PT, FRESCOS PRODUÇÕES, MAKE IT HAPPEN, PECOSITA-PEPITO, CML/PELOURO DA CULTURA NO ÂMBITO DO RAAML/POLO CULTURAL GAIVOTAS
Coprodutores LU.CA – TEATRO LUÍS DE CAMÕES, CINETEATRO LOULETANO, CENTRO CULTURAL VILA FLOR, CENTRO DE ARTE DE OVAR, 23 MILHAS, CENTRO CULTURAL DA MALAPOSTA, CULTURPROJECT E TEATRO DO ELÉCTRICO
O Teatro do Eléctrico é uma estrutura apoiada pela República Portuguesa – Cultura/Direção Geral das Artes, pelo Cineteatro Louletano/Câmara Municipal de Loulé e pela Câmara Municipal de Lisboa/Polo Cultural das Gaivotas|Boavista.
RICARDO NEVES-NEVES é licenciado em Teatro-Actores pela Escola Superior de Teatro e Cinema e Especialista em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras de Lisboa. Participa no Obrador d’Estíu-Dramaturgia (Barcelona), orientado por Simon Stephens. É o diretor artístico do Teatro do Eléctrico, onde escreve e encena. Encenou também obras de Lewis Carroll, Edward Albee, Karl Valentin, Copi, Ana Lázaro, Spiro Scimone, Martin Crimp, J. J. Rousseau, W. A. Mozart e Charles Dickens. Peças suas foram encenadas por Mónica Garnel, Sandra Faleiro, Ana Lázaro, Paula Sousa e João André. Autor e coencenador de “Floating Island” com Cheng-Ting Chen e Yi-Ting Hung, uma coprodução Théâtre de la Ville (Paris, França) e Taipei Arts Festival (Taipei, Taiwan). Lecionou a cadeira de Interpretação na Escola Superior de Teatro e Cinema e na ACT – Escola de Actores. Colaborou ainda com Teatro Nacional de São Carlos, Artistas Unidos, Teatro da Terra, Primeiros Sintomas, Temporada Darcos, Força de Produção, Teatro da Trindade, Teatroesfera, Teatro Meridional, Centro de Estudos de Teatro, Casa Conveniente, Teatro dos Aloés, Comédias do Minho, Revista Gerador, Cassefaz, Teatro O Bando e Procur.Arte.
ANA LÁZARO é autora, encenadora e atriz. Estreou-se no Te-ato – Grupo de Teatro de Leiria. É licenciada em Teatro – Atores na ESTC. Formada também na ACT. Em 2011 funda a ‘DOBRAR – Núcleo Artístico, onde exerce a função de Diretora Artística e Dramaturga. Integrou diversas Programações e Festivais de Artes, destacando-se entre eles a Bienal de Veneza 2015, o International Theatre Festival na Turquia – a convite da Rede de Teatros Nacionais Turcos, o Festival de Artes ZIGUZAJG, em Malta, o Ciclo “Memórias de Intenção Política” Fábrica das Artes – Centro Cultural de Belém, entre outros. Foi convidada como Artista Residente no Art Peace Hotel, Xangai – China, e recebeu uma Bolsa Grundtvig – Comissão Europeia, para integrar a Formação ARIADNE – Artes aplicadas a Contextos Sociais de Migração. Foi distinguida com o Prémio Literário internacional Sea of Words, pela Anna Lindh Foundation / IEMED, em Espanha. E foi vencedora do Prémio Literário FNAC Novos Talentos da Literatura – 2014. Em 2016 edita o livro Infantil “O Estranho Apetite de Belemundo”, da Porto Editora, com a qual desenvolve sessões na área das expressões associadas à Palavra. Editou ainda a peça de Teatro “A Dança das Raias Voadoras”, pela Editora Companhia das Ilhas, Teatro Meridional e Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras de Lisboa. Em 2016 foi finalista do 12º Prémio Internacional de Literatura Infantil e Juvenil BARCO A VAPOR – Brasil. Colabora anualmente com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa – Irmandade de São Roque, num Projeto de Pesquisa, Oficina e Criação que integra Crianças, Jovens e Utentes Séniores de diversos Equipamentos Sociais. Colabora regularmente com companhias enquanto dramaturga. Em 2018 escreveu “Catamarã” e em 2019 “Soberana”, ambos com encenação de Ricardo Neves-Neves, produções do Teatro do Eléctrico. Foi vencedora do Prémio Maria Rosa Colaço – Literatura Infantil 2017, com a obra “Pescadores de Nuvens”, editado pela Porto Editora em 2019.
MARTIM SOUSA TAVARES assume diversas formas de estar na música. Maestro, comunicador, autor, estuda Ciências Musicais em Lisboa, Direcção de Orquestra em Milão e Chicago, onde conclui o mestrado na Bienen School of Music com bolsas Fulbright e Eckstein, honras académicas e os mais altos valores. Fundador da Orchestra di Maggio em Brescia e Orquestra Sem Fronteiras em Idanha-a-Nova, personifica uma abordagem todo-terreno à difusão e alcance da música clássica. Dirigiu orquestras de 8 países, em Milão, Nova Iorque, Rio de Janeiro, São Petersburgo, mas também em pequenas aldeias como Teixoso, Inguias, Soito ou Caria. Autor de diversos programas e ciclos de pedagogia musical, formação de públicos e talks, é autor de um programa semanal na Antena 2, dirige A Boca do Lobo no Lux Frágil (desde janeiro de 2020), colabora com o Jornal do Fundão e é responsável pelos projetos educativos do Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa.
Fundado em 2008, o TEATRO DO ELÉCTRICO é composto por profissionais do espetáculo (Teatro e Música). É uma estrutura apoiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção Geral das Artes. Apresentou os seguintes espetáculos: “O Regresso de Natasha”, texto e encenação de Ricardo Neves-Neves (2008); “Manual”, texto de Patrícia Andrade e Ricardo Neves-Neves, encenação de Ricardo Neves-Neves (2008); “Black Vox”, textos e encenação de Ana Lázaro, Patrícia Andrade e Ricardo Neves-Neves (2009); “A Porta Fechou-se e a Casa Era Pequena”, texto e encenação de Ricardo Neves-Neves (2010); “A Festa”, texto de Spiro Scimone, encenação de Ricardo Neves-Neves (2011); “Fantoches Gigantes”, texto de Ricardo Neves-Neves, encenação de Paula Sousa (2011); “O Solene Resgate”, texto e encenação de Ricardo Neves-Neves (2012); “Mary Poppins, a Mulher Que Salvou o Mundo”, texto e encenação de Ricardo Neves-Neves (2012); “Menos Emergências”, de Martin Crimp, encenação de Ricardo Neves-Neves (2014); “Sebastião & Sebastiana”, música de W. A. Mozart, encenação de Ricardo Neves-Neves (2015); “A Batalha de Não Sei Quê”, texto e encenação de Ricardo Neves-Neves (2015); “Ciclo de Leituras Eléctricas”, de Denis Lachaud, Copi e Vitoriano Braga, encenação de Ricardo Neves-Neves (2015); “Mãe com Açúcar”, texto e encenação de Rita Cruz (2015); “A Noite da Dona Luciana”, de Copi, encenação de Ricardo Neves-Neves (2016); “A Preceptora”, teatro televisivo, uma criação de Ricardo Neves-Neves (2016); “Encontrar o Sol”, de Edward Albee, encenação Ricardo Neves-Neves (2017); “A Freguesia”, uma criação de Ricardo Neves-Neves (2017); “Karl Valentin Kabarett”, de Karl Valentin, encenação de Ricardo Neves-Neves (2017); “Banda Sonora”, uma criação de Ricardo Neves-Neves e Filipe Raposo (2018); “Catamarã”, uma criação de Ana Lázaro e Ricardo Neves-Neves (2018); “Alice no País das Maravilhas”, a partir de Lewis Carrol, encenação de Maria João Luís e Ricardo Neves-Neves (2018); “A Menina do Mar”, de Sophia de Mello Breyner Andresen, por Edward Luiz Ayres d’Abreu, Ricardo Neves-Neves e Martim Sousa Tavares (2019); “Soberana”, uma criação de Ana Lázaro e Ricardo Neves-Neves (2019); “Dito por não Dito”, uma criação de José Leite, Rafael Gomes e Ricardo Neves (2019); “A Reconquista de Olivenza”, uma criação de Ricardo Neves-Neves e Filipe Raposo (2020); “A Voz Humana”, uma criação de Patrícia Andrade e David Pereira Bastos (2021); “Hamster Clown”, uma criação de Ricardo Neves-Neves e Rui Paixão (2021); “O Anel do Unicórnio – Uma Ópera em Miniatura”, uma criação de Ana Lázaro, Martim Sousa Tavares e Ricardo Neves-Neves (2021). O Teatro do Eléctrico fez coproduções com o São Luiz Teatro Municipal, Cine-Teatro Louletano/Câmara Municipal de Loulé, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Nacional São João, Teatro Municipal do Porto – Rivoli, LU.CA – Teatro Luís de Camões, Culturgest, Theatro Circo de Braga, Teatro da Trindade, Festival de Almada, Teatro Municipal de Ovar, Artistas Unidos, Teatro da Terra, Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa, Galeria da Biodiversidade, Teatroesfera, Câmara Municipal de Lagos, Câmara Municipal de Guimarães. Publicações: “A Porta Fechou-se e a Casa Era Pequena” (Companhia das Ilhas, 2013); “Entraria nesta sala…” (TNDM II, 2015); “Mary Poppins, a mulher que salvou o mundo e outras peças” (Artistas Unidos/Cotovia, 2014); “A Batalha de Não sei Quê e outros textos” de Ricardo Neves-Neves (Artistas Unidos/Cotovia, 2017). “A Freguesia”, (C. M. de Loulé, 2017); “Soberana” de Ana Lázaro (C. M. de Loulé, 2019); “Banda Sonora/ The Swimming Pool Party”, de Ricardo Neves-Neves (Artistas Unidos/Cotovia, 2020). Prémios e nomeações de espetáculos: “Menos Emergências”, de Martin Crimp – Nomeação para Melhor espetáculo do Ano pela revista Time Out Lisboa (2014); “Menos Emergências”, de Martin Crimp – In Jornal Expresso, Melhores Espetáculos de Teatro do Ano (2015); “A Noite da Dona Luciana”, de Copi – Ípsilon, Teatro: o melhor do ano, Balanço de 2016; “A Noite da Dona Luciana”, de Copi – Gala de Prémios Autor 2017 / Sociedade Portuguesa de Autores – Nomeação para Melhor Espetáculo e Nomeação para Melhor Atriz, Rita Cruz (2017); “Banda Sonora”, de Ricardo Neves-Neves – In Comunidade Cultura e Arte, 15 momentos memoráveis de Teatro em Lisboa em 2018; “Banda Sonora”, de Ricardo Neves-Neves – In Jornal Público, Bem-vindos à NevesNeveslândia, Crítica (2018); “Banda Sonora”, de Ricardo Neves-Neves – In Ípsilon, Teatro: o melhor do ano, Balanço de 2018, escolhas de Augusto M. Seabra, Gonçalo Frota e Inês Nadais; “Banda Sonora”, de Ricardo Neves-Neves – Nomeações ASEFA (Prémios Teatro 2019, relativos ao ano 2018), foi nomeada a peça “Banda Sonora”, encenação de Ricardo Neves-Neves nas categorias de Melhor Espetáculo, Melhor Encenador, Melhor Elenco, Melhor Luz, Figurinos, Direção Musical, Melhor Produção, vencendo na categoria Melhor Cenografia – Henrique Ralheta; “Banda Sonora”, de Ricardo Neves-Neves – Prémios Guia dos Teatros 2019 (Prémios Teatro 2019, relativos ao ano 2018), vencendo nas seguintes categorias: Melhor Texto Original Português (Ricardo Neves-Neves), Melhor Musical, Melhor Música Original (Filipe Raposo) e Melhor Direção Musical (Cesário Costa); “A Reconquista de Olivenza”, de Ricardo Neves-Neves – Sociedade Portuguesa de Autores, Prémio Autores 2021, nomeação para Melhor Trabalho Cenográfico – cenógrafa Catarina Barros; “A Reconquista de Olivenza”, de Ricardo Neves-Neves – Sociedade Portuguesa de Autores, Prémio Autores 2021, vencedor do Melhor Texto Português Representado – Ricardo Neves-Neves.
MÚSICA | EM FAMÍLIA | ESCOLAS
ÚLTIMA SESSÃO | 23 DE NOVEMBRO | 10h30
ESGOTADO | 24 a 27
2O22 | NOV 23 a 27
QUA a SEX – 1OH3O [SESSÕES ESCOLARES]
SÁB – 16HOO
DOM – 11HOO
AUDITÓRIO
8€ [ADULTO]|6€ [CRIANÇAS E ESCOLAS] | DESCONTOS APLICÁVEIS
6O MINUTOS
M/O6
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