O quarteto Al-jiçç equaciona o jazz com as músicas de raiz mediterrânica, em composições originais onde recorrem a escalas árabes, judias e ciganas remanescentes da tradição sefardita, sempre como mote para improvisações modais ou livres em contextos rítmicos contemporâneos com influência do rock e do funk. Os temas resultantes têm um carácter festivo e enérgico que convida à dança e apetece trautear, com melodias que podiam ser do Médio Oriente ou do Norte de África, evocando igualmente as sonoridades do Sul da Península Ibérica.

Nos 12 anos de atividade que a banda já conta, passou por diversos palcos e cidades, nomeadamente Festival Andanças (S. Pedro do Sul), Festa do Avante (Seixal), Fábrica do Braço de Prata (Lisboa), Musicbox (Lisboa), SMUP (Parede), entre muitos outros.

No final de 2O21 editaram o disco “Chants” que, tal como os precedentes, recebeu elogios vindos de várias partes do mundo, tendo merecido destaque na revista inglesa Songlines, no Bandcamp, no site Jazz.pt e no programa “Argonauta” da Antena 2, entre outras publicações, rádios e plataformas especializadas em jazz e não só.

Em 2O23, e após dois anos de paragem forçada, os Al-jiçç regressam aos concertos para apresentar “Chants” ao vivo.

Guitarras, Teclados e Composição NUNO DAMIÃO
Clarinete Baixo e Clarinete Soprano GONÇALO LOPES
Baixo RICARDO FREITAS
Bateria e Percussões JORGE TRIGO
Produção e Agenciamento BAZARULHO

NUNO DAMIÃO nasceu em Lisboa em 1974. Em 199O iniciou os estudos de guitarra clássica e em 1998 os estudos de trompete na Escola do Hot Clube de Portugal, onde teve aulas com João Moreira e Paula Oliveira. Participou em workshops de jazz com Pedro Moreira e Tomás Pimentel. Tem aulas particulares com o trompetista francês Jean Marc Charmier e aulas de guitarra jazz com o Prof. Alcides Miranda. É o principal compositor de Al-jiçç.

GONÇALO LOPES nasceu em Seattle (E.U.A.) em 197O. Estudou clarinete na Academia de Amadores de Música e na Escola do Hot Clube de Portugal. Frequentou o Workshop of Popular Music, em Sarajevo (1998) e o workshop com Adam Lane integrado no Ensemble JACC, iniciativa do Jazz ao Centro (2OO5). Em diferentes projetos musicais trabalhou com Farinha Master, Gregg Moore, Alípio Carvalho Neto, Paulo Curado, Rodrigo Amado, Lars Arens, Johannes Krieger, Jean Marc Charmier, Corrado Florridia, Paulo Duarte, Ricardo Freitas, Rui Gonçalves, Eduardo Lála, Fernando Mota, Gonçalo Pratas, entre outros. Tocou em Portugal, Espanha, França, Itália e Bósnia Herzegovina. Pertence também aos projetos Alfa Arroba, In-Canto de Luísa Amaro e Interlúnio.

RICARDO FREITAS nasceu em Lisboa em 1974. Desenvolveu os seus projetos Interlúnio (“L’Ennui Riot” CD JACC Records, 2O11) e GRIP 5 e participou nos projetos Wishful Thinking, com Alípio C. Neto (“Wishful Thinking” CD Clean Feed, 2OO7), 3-Bass-Hit, de Johannes Krieger, e Pablibut Sone, participantes na Bienal de Jovens Criadores da Europa e Mediterrâneo – Turim 97. Enquanto membro da Granular participou no evento “Granular meets P.A.R.T.S.” no Palais des Beaux Arts, Bruxelas (2OO7). Colabora desde 1998 com música original para projetos de teatro, dança, performance e vídeo. Faz parte do projeto musical para crianças, Fungaguinhos.

JORGE LOPES TRIGO participa, desde 1994, em vários projetos e bandas de música pop/rock/funk, improvisada/experimental e infantil, enquanto baterista/percussionista, vocalista, compositor/letrista/arranjador, produtor e agente. Atualmente integra, entre outras, as bandas O Quarto Fantasma, Fungaguinhos e Al-jiçç. É o criador e orientador dos ateliers para famílias “A bateria e a sua história” e “Ritmania iniciação à percussão (caseira)” e professor de percussão no Externato Carolina Michäelis e na Associação Juvenil Gaivotas da Torre. Participação no disco “people ‘n’ drums”, produzido por Urbano Oliveira.

© Fotografia FILIPE FEIO