À ESPERA DO FUTURO
[FESTIVAL THEIA]
“A intrínseca qualidade e originalidade musical cristaliza a criatividade destes três músicos nacionais.” Nuno Catarino in Ípsilon.
O novo trio que reúne Paula Sousa, André Rosinha e Beatriz Nunes lança o seu disco “À Espera do Futuro” pela editora Nischo em abril de 2021, com o apoio da Antena1 e Antena2, avaliado com 4 estrelas no jornal Ípsilon: “Aqui a tal harmonia portuguesa está exposta de forma clara, no desenvolvimento melódico dos temas, abrilhantados pela interpretação cuidada de Nunes, Sousa e Rosinha. A voz cristalina de Beatriz Nunes sobressai e as palavras sóbrias encaixam: soam a algo antigo, clássico, preservado sem ferrugem. “À Espera do Futuro” condensa diferentes tons e sentimentos, nostalgia, desilusão e esperança, passado e olhar em frente.”
Com trabalhos anteriores em nome próprio reconhecidos pela crítica e público, os três músicos juntam-se agora num disco de composições inéditas da pianista, do contrabaixista e da cantora. Este projeto conta com os temas de Paula Sousa “À Espera do Futuro”, “A minha avó tinha uma coisa”, uma balada densa que se desenvolve em vários quadros, “Golpe na sorte”, um tango do trágico quotidiano com letra de Beatriz Nunes e “Navegante”, pensado como um chorinho com letra de Pedro Esteves. Beatriz Nunes é a autora dos temas “Olho de pato”, uma composição mais próxima da música exploratória com uma secção de improvisação livre entre os três músicos, “Primeiros Sintomas”, com uma vibrante linha de contrabaixo sobre a qual se desenvolve uma melodia de esconjuro, uma homenagem à tradição ancestral portuguesa contra os maus olhados, e “Quantas Horas”, uma cantiga de amigo do séc. XXI com uma melodia de contraponto entre Piano e Contrabaixo. André Rosinha assina o tema “Girassol”, com letra de Beatriz Nunes, uma composição solar sobre um ostinato de piano, e o tema “Voar sobre telhados”, que encerra o disco num cenário contemplativo na combinação entre a voz e a melodia do Contrabaixo com arco. “À espera do Futuro” foi um projeto escrito durante o lockdown pandémico, observando a emergência de diversos fenómenos sociais e políticos. A música deste disco resulta da combinação destas diferentes experiências, oscilando entre a catástrofe e a esperança. No Festival THEIA, André Rosinha é substituído por Mário Franco.
Voz BEATRIZ NUNES
Piano PAULA SOUSA
Contrabaixo MÁRIO FRANCO
BEATRIZ NUNES inicia a sua carreira como vocalista do grupo Madredeus, com quem grava “Essência”(2012) e “Capricho Sentimental” (2015). Em 2018 lança “Canto Primeiro”, apresentado na European Jazz Conference (CCB, 2018), distinguido como Best Jazz of September na Europe Media Chart. Colaborou com vários nomes do Jazz nacional e internacional como Pedro Melo Alves, Afonso Pais, Mark Dresser e Eve Risser. É professora e encontra-se a desenvolver investigação académica acerca de Jazz e estudos de Género.
PAULA SOUSA foi destacada pela revista Time Out como um dos pianistas Jazz nacionais mais relevantes em Portugal, estudou na Berklee College of Music, tendo lecionado pela mesma instituição no Equador. Foi pianista em bandas pop dos anos 80/90, como Repórter Estrábico e Três Tristes Tigres. Pertence ao grupo Cine Qua Non, tem dois discos em nome próprio, “Valsa para Terri” (2008) e Nirvanix (2010), onde se cruzam o Jazz Contemporâneo, a irreverência do rock e a universalidade da música clássica.
MÁRIO FRANCO é um músico, bailarino e compositor português, que iniciou os seus estudos musicais aos 4 anos no Instituto Gregoriano de Lisboa e posteriormente na Academia de Amadores de Música, onde estuda Contrabaixo com Fernando Flores e Composição com Pedro Rocha. Frequentou cursos no Estoril com Ludwig Streicher e em 1988 foi 1º Prémio de Contrabaixo no Concurso Jovens Músicos. Desde muito cedo que se interessa pelo Jazz. Estudou Baixo Eléctrico com António Ferro e frequentou a Escola de Jazz no Hot Clube de Portugal, onde estudou com o contrabaixista David Gausden. Participou em vários cursos com músicos, como Rufus Reid, Niels Henning Orsted Pedersen, Dave Holland, Eberhard Weber, entre muitos outros. Em 1990 apresenta o seu primeiro projeto baseado em originais no Concurso A Juventude e a Música, onde obtém diversos prémios. A sua formação diversificada permitiu-lhe trabalhar, desde a década de 90 até hoje, em diversas áreas da música, inserido nos mais variados contextos musicais, dos quais se destacam Pedro Caldeira Cabral, Miguel Amaral, Sete Lágrimas Consort, Tomás Pimentel, José Peixoto, Ricardo Ribeiro, Carminho, Beatriz Nunes, Rita Maria, Tatanka, Sérgio Godinho, Camané, Gonçalo Sousa, João Paulo Esteves da Silva, Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Luís Figueiredo, Luís Barrigas, Dan Hewson, Pedro Moreira Sax Ensemble, Desidério Lázaro, Luigi Waites, Tommy Halferty, John Wadman, Louis Stewart, Jarmo Savolainen, David Binney, Ralph Towner, Andy Sheppard, Graham Haynes, Paolo Fresu, Jon Irabagon, Markku Ounaskari, Samuel Rohrer… Participou nos mais importantes festivais nacionais e internacionais e, para além dos seus próprios projetos musicais, compõe também para Teatro, Dança e Cinema. Paralelamente à música, Mário Franco é bailarino principal da Companhia Nacional de Bailado.
FESTIVAL THEIA | Mais informações aqui.
MÚSICA
2O22 | ABR 3O
SÁB – 21HOO
AUDITÓRIO
11€ | [PREÇO ÚNICO]
6€ | [ESCOLAS DE MÚSICA]
60 MIN
M/O6
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