CICLO DE CONFERÊNCIAS THEIA
[FESTIVAL THEIA]
Iniciamos este ciclo de conferências com três interrogações: Onde estão as mulheres na cultura artística? Onde estão os ativismos na música? Onde estão as criadoras hoje?
Estas perguntas pretendem observar três eixos pertinentes na (des)construção de estruturas de poder com base no género: compreender através de uma perspetiva histórica as dinâmicas socioculturais que limitaram e marginalizaram as propostas artísticas produzidas por mulheres; reconhecer a importância das lutas feministas no contexto da música por maior representação e condições de trabalho iguais; debater sobre a situação atual de mulheres compositoras e performers a partir das suas experiências no mercado de trabalho da música. Com a participação de investigadorxs, músicxs e ativistas, convidamos a comunidade artística e académica, assim como todas as pessoas interessadas a juntarem-se a nós para responder a estas questões.
ONDE ESTÃO AS CRIADORAS HOJE?
Apesar dos esforços e avanços para mitigar as desigualdades de género na sociedade, as mulheres continuam a representar uma percentagem diminuta na indústria musical. Em 2020, apenas 21,6% dos artistas do Billboard Hot 100 Year-End Charts eram mulheres, baixando o número para 12,6% quando consideramos as compositoras (Smith, S. L. et al., 2020). Nesta sessão ouvimos em primeira mão as experiências de Aline Frazão, Sara Serpa e Ângela da Ponte, compositoras, performers e ativistas de diversos quadrantes artísticos e geográficos.
Introdução e moderação BEATRIZ NUNES
Convidadas ÂNGELA DA PONTE, ALINE FRAZÃO, SARA SERPA
BEATRIZ NUNES é cantora e compositora, atuando predominantemente no contexto do Jazz. Desenvolve o seu doutoramento em Ciências Musicais sobre Jazz e Estudos de Género.
ÂNGELA DA PONTE é doutorada pela Universidade de Birmingham, compositora e professora, vivendo atualmente no Porto. Foi compositora residente da Casa da Música em 2011, e teve a sua obra interpretada por orquestras em França, México, Alemanha, Estados Unidos. Desenvolveu recentemente uma investigação focada nos concursos de composição dirigidos a mulheres compositoras.
ALINE FRAZÃO é cantora, compositora e produtora angolana. Editou cinco álbuns de originais e uma banda sonora. Faz parte do coletivo angolano Ondjango Feminista. É licenciada em Ciências da Comunicação pela FCSH-UNL e para além do seu trabalho na música escreve crónicas, contos e outras rimas.
SARA SERPA* é vocalista, compositora e improvisadora radicada em Nova Iorque, reconhecida largamente pela crítica internacional. É ativista pela equidade de género na música através da cocriação do M3 (Mutual Mentorship for Musicians), uma plataforma de criação e empoderamento para mulheres e pessoas não-binárias na música.
FESTIVAL THEIA | Mais informações aqui.
*a convidada estará presente por videoconferência
CONFERÊNCIAS
2O22 | ABR 3O
SÁB – 17HOO
BLACK BOX
ENTRADA LIVRE [MEDIANTE LEVANTAMENTO DE BILHETE]
90 MIN
M/16
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