O quarteto SEPIA é um projeto liderado por Débora King, com Marta Rodrigues na Voz, João Hasselberg no Contrabaixo e Samuel Dias na Bateria. A música é composta especialmente para esta formação, resultando num universo tímbrico onde nada é estático e nem tudo é previsível. Previamente intitulado Forget About Mars, este grupo apresenta-se neste concerto num ponto de viragem, dando origem a um lugar novo, repleto de tons de sépia.

Piano DÉBORA KING
Voz MARTA RODRIGUES
Contrabaixo JOÃO HASSELBERG
Bateria SAMUEL DIAS

DÉBORA KING é uma pianista e compositora lisboeta. Toca piano desde os 12 anos e começou a estudar jazz aos 2O, em 2O15. Em 2O17, foi-lhe atribuída uma menção honrosa na Festa do Jazz, onde representou o combo da JBJazz. Em 2O21, venceu o prémio de melhor arranjo no Concurso Internacional de Jazz da Universidade de Aveiro, tendo também recebido uma menção honrosa de melhor composição original. É licenciada em Jazz pela Escola Superior de Música de Lisboa e terminou o curso em 2O22. Teve aulas e participou em masterclasses com Greg Osby, Paula Sousa, João Paulo Esteves da Silva, Filipe Melo, Nuno Ferreira, Mané Fernandes, Afonso Pais, entre outros. Em 2O22, lançou o EP “Forget About Mars” em nome próprio e, atualmente, lidera o seu próprio quarteto com música original e participa em vários projetos como co-líder e sideman.

MARTA RODRIGUES é natural da cidade de Lagos, nasceu no ano 2OOO e atualmente reside em Lisboa. Por influência dos pais, grandes apreciadores de música, iniciou os seus estudos musicais com apenas 4 anos. Começou por estudar violino na Academia de Música de Lagos, e mais tarde, paralelamente ao violino, aprendeu a tocar clarinete e saxofone. Em 2O1O começou a cantar com a Orquestra Ligeira de Lagos, passando por um repertório musical variado. Em 2O15 conclui o 5º grau de violino, o 2º grau em canto jazz na Escola de Jazz e Música Moderna do Algarve e, nesse mesmo ano, devido ao enorme gosto pela música jazz, tomou a importante decisão de ir estudar para Aveiro, ingressando assim no curso profissional de instrumentista de Jazz do Conservatório de Música da Jobra. No fim dos três anos de curso seguiu diretamente para a Licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa, onde teve oportunidade de estudar com Maria João, João Paulo Esteves da Silva, Afonso Pais, João Moreira, entre outros. Atualmente frequenta o segundo ano de Mestrado em Ensino de Música, na mesma instituição. Realizou inúmeros concertos em contexto profissional e académico, atuando em diversas salas de espetáculo como Casa da Música, Centro Cultural de Belém, Hot Club Portugal, Teatro Avenida e Centro Cultural de Lagos. Em 2O21 participou no Concurso Internacional de Jazz da Universidade de Aveiro com o seu projeto de música original, tendo obtido uma Menção Honrosa na categoria de composição. Em 2O22, integrou o programa e residência artística “Jovens Compositores” enquanto performer, organizado pelos Estúdios Victor Córdon. Nesse mesmo ano, foi coordenadora e professora de voz do Workshop de Música Moderna inserido no festival de música LAGOS MMFEST. Presentemente, Marta Rodrigues lidera o seu projeto de música original “Marta Rodrigues Quinteto” e integra diversos projetos enquanto sideman e co-líder, como Daya, o duo partilhado com o saxofonista Bernardo Tinoco, ou, Forget About Mars, grupo liderado pela pianista e compositora Débora King. Em simultâneo, trabalha ativamente com a Associação Orquestra Ligeira de Lagos, participando na organização dos mais variados eventos e concertos. Para além de performer, dedica parte do seu tempo ao ensino de música. Leciona aulas de piano na escola International Sharing School, aulas de voz na Academia de Música Improviso, e, recentemente, aulas de voz (jazz) na Escola Superior de Música de Lisboa.

JOÃO HASSELBERG nasceu em Lisboa em janeiro de 1986. Estudou guitarra e piano no Conservatório Regional de Évora até 1999. Em 2OO4 entrou na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal (onde começa a lecionar em 2O11) e estuda baixo elétrico e contrabaixo. Muda-se para Amesterdão em 2OO6 para estudar no Conservatorium van Amsterdam. Recebe o 3º prémio da Bucharest International Jazz Competition. Trabalha regularmente com artistas como Benjamin Clementine, Surma, Mário Laginha, Afonso Pais, Luísa Sobral, João Paulo Esteves da Silva, Tiago Bettencourt, Júlio Resende, entre outros. Em 2O11 vence o Prémio Jovens Músicos, em 2O14 o Jovens Criadores, e em 2OO7 o terceiro lugar na Bucharest International Jazz Competition. Em 2O13 lança o seu primeiro álbum a solo “Whatever it is you’re seeking, won’t come in the form you’re expecting”, considerado o disco de Jazz do ano, pela crítica especializada. Edita em 2O15 a sequela do primeiro álbum “Truth has to be given in riddles” que dividiu a crítica ao meio. Começa em 2O16 uma parceria com o guitarrista Pedro Branco e lançou dois álbuns “Dancing our way to Death” e “From order to Caos” novamente pela Clean Feed. Muda-se para Copenhaga nesse mesmo ano para estudar com Kresten Osgood, Thurston Moore, Barry Guy e Torben Snekkestad na Rytmisk Muzikkonservatorium. Foi neste período que foi exposto a formas de pensar na música, arte e processo criativo completamente divergentes e em que começa a trabalhar conceitos de multidisciplinaridade. É também em Copenhaga que começa a investigação de técnicas de exploração sonora electrónica e electro-acústica. Termina o mestrado em 2O18 e regressa a Portugal onde começa a trabalhar no seu novo projeto The Great Square of Pegasus. Atualmente divide o tempo entre música, fotografia, arqueologia e antropologia. trabalha no sentido de desenvolver uma forma pessoal de criar a partir de um ponto de vista multidisciplinar, combinando som, espaço, movimento, imagem, objeto e memória.

SAMUEL DIAS é um músico de jazz, pianista e baterista, nascido em Lisboa em 1997. Inicia a sua formação musical em 2OO4, na Escola de Jazz de Torres Vedras, onde estudou piano e bateria. Em 2O12, concluiu o ensino básico (5º grau) do Conservatório de Música de Torres Vedras, na vertente de piano clássico, com o professor Hélder Marques. Inicia a sua formação jazzística na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas, do Hot Club Portugal, concluindo em 2O16 o curso de bateria, com Luís Candeias. Na mesma escola, aprofunda os seus estudos de piano jazz, com Daniel Bernardes. Em 2O16, dá dois concertos no Hot Club Portugal com o aclamado saxofonista Andy Sheppard e grava o disco “Crime”, com João Paulo Esteves da Silva e Nazaré da Silva. Em 2O17, grava o disco “The Chronicles of Three Sociopaths – Soundtrack – Part I & II” com o João Fragoso Sexteto. Neste ano é selecionado para representar a escola do Hot Club Portugal no encontro mundial de escolas de jazz em Siena, onde teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos mais proeminentes estudantes de jazz, bem como com nomes já estabelecidos como David Liebman, Jeff Siegel e André Charlier. Licencia-se na Escola Superior de Música de Lisboa (2O17/2O21), em Performance – vertente Bateria-Jazz, tendo estudado com Bruno Pedroso, André Sousa Machado, Pedro Moreira, Nelson Cascais, Lars Arens, Luís Tinoco, entre outros. Em 2O21, grava o disco “Gingko” (editora Robalo) com o quinteto da Nazaré da Silva, que valeu a esta artista o prémio RTP Festa do Jazz, para artista revelação (2O21). No mesmo ano grava – com o apoio da Fundação GDA – o disco “Cada Qual no Seu Buraco”, com a artista emergente Chica. Em 2O22, toca em Berlim com Apophenia, grupo de jazz contemporâneo que cofundou em 2O19. Ainda em Berlim, grava o disco “Protzeler”, lançado em julho de 2O22 e que conta com o selo da editora Robalo. Como freelancer, trabalhou com nomes como Nelson Cascais, Manuel Freire, Ramon Galarza, João Paulo Esteves da Silva, entre outros.

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©Fotografia JOÃO HASSELBERG