Um Solo para a Sociedade

UM SOLO PARA A SOCIEDADE

de São Castro e António M Cabrita
Produção Companhia Paulo Ribeiro

integrado no Ciclo Território Dança

A partir do monólogo “O Contrabaixo”, de Patrick Süskind, São Castro e António M Cabrita aprofundam a reflexão sobre como as pessoas ocupam um território comum, abordando problemáticas que norteiam a condição humana; ampliando o gesto como movimento elaborado e exteriorizado dessa reflexão. O confronto do eu e dos outros, do barulho e do silêncio em som visível no corpo. Um solo diante da sociedade, o público. Um público que observa o indivíduo, um intérprete que observa a sociedade.

Conceito SÃO CASTRO
Coreografia, Desenho de Luz e Figurino SÃO CASTRO E ANTÓNIO M CABRITA
Música original SÃO CASTRO
Música adicional DANIEL BJARNASON, HILDUR GUDNADÓTTIR, JEAN SIBELIUS e JEAN-BAPTISTE LULLY
Interpretação ESTER GONÇALVES
Agradecimentos CONSERVATÓRIO REGIONAL DE MÚSICA DR. AZEREDO PERDIGÃO – VISEU
Produção COMPANHIA PAULO RIBEIRO
Coprodução TEATRO VIRIATO
Fotografia de capa ANTÓNIO M CABRITA E SÃO CASTRO
Estrutura financiada por REPÚBLICA PORTUGUESA – CULTURA / DIREÇÃO-GERAL DAS ARTES

António M Cabrita (n. 1982) Licenciado pela Escola Superior de Dança, do Instituto Politécnico de Lisboa (2008), António M Cabrita fez também formação na Escola de Dança do Conservatório Nacional (2000) e estudou Dança no Joffrey Ballet School, Nova Iorque (2001). Paralelamente à sua formação em Dança, fez o curso de Cinema da New York Film Academy (2001) e o curso de Criatividade Publicitária da Restart, Lisboa. Tem desenvolvido trabalho como bailarino, coreógrafo, vídeo-designer e sonoplasta. Como bailarino trabalhou com coreógrafos como Rui Horta, Né Barros, Silke Z., António Tavares, Tânia Carvalho, Ana Rita Barata, Pedro Ramos, Felix Lozano, Paulo Ribeiro e Luís Marrafa, entre outros. Participou em projetos e festivais tais como o projeto “Colina”, “Repérages”, “Festival Temps D’Image”, “Festival In Shadow”, “New Age, New Time” (Teatro Viriato, Viseu). Entre 2007 e 2015 foi artista residente na companhia alemã SilkeZ./Resistdance. António M Cabrita iniciou-se na coreografia em 2009, com a criação do projeto “To Fail”. Em 2014, foi nomeado como coautor da peça “Abstand” do coreógrafo Luís Marrafa para o Prémio Autores da Sociedade Portuguesa de Autores, na categoria Melhor Coreografia. Entre 2011 e 2016, desenvolveu em colaboração com a coreógrafa e bailarina São Castro o projeto “|acsc|”. Em 2015, os dois coreógrafos foram distinguidos com o Prémio Autores da Sociedade Portuguesa de Autores na categoria Melhor Coreografia com a peça “Play False”, tendo sido nomeados na mesma categoria, em 2016 e 2017 com as peças “Tábua Rasa e Turbulência”, ambas em cocriação com Henriett Ventura e Xavier Carmo, numa coprodução entre a Companhia Nacional de Bailado e a Vo’Arte. A peça intitulada “Rule of Thirds”, estreada em abril 2016, foi considerada pelo jornal Público como um dos melhores espetáculos de dança desse ano. Foi distinguido pelo Instituto Politécnico de Lisboa com a Medalha de Prata de Valor e Distinção (2016). Em 2017, a convite de Luísa Taveira, António M Cabrita e São Castro criaram “Dido e Eneias” para a Companhia Nacional de Bailado. Frequentemente, leciona aulas e workshops de dança contemporânea. António M Cabrita e São Castro são, atualmente, diretores artísticos da Companhia Paulo Ribeiro. A primeira peça que criaram enquanto diretores artísticos da Companhia Paulo Ribeiro, “Um Solo para a Sociedade” estreou em junho de 2017. Em 2018, estrearam “Box 2.0 – Instalação Holográfica”. E, em 2019, depois da colaboração em “Todos, Alguém, Qualquer Um, Ninguém”, de Luiz Antunes, estrearam “LAST”, peça para 5 bailarinos com música ao vivo pelo Quarteto de Cordas de Matosinhos, tendo sido também convidados, no mesmo ano, pelo Théâtre de la Mezzanine (França) a assumir a direção coreográfica da ópera “Orphée et Eurydice” com encenação de Dennis Chabroullet. Em novembro de 2020 estrearam, no Teatro Viriato, uma nova criação, intitulada “Sinais de Pausa”, um dueto, coreografado pelos próprios, que marca o regresso dos coreógrafos/bailarinos São Castro e António M Cabrita à interpretação.

São Castro (n. 1976) Iniciou a sua formação em dança no Balleteatro Escola Profissional de Dança e de Teatro do Porto (1995-1998) e em 2002 concluiu a sua licenciatura em Dança pela Escola Superior de Dança, do Instituto Politécnico de Lisboa. O seu percurso na interpretação iniciou-se no Balleteatro Companhia, entre 1997 e 1999; tendo passado, posteriormente, pela Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (entre 2001 e 2004), pelo Ballet Gulbenkian (2004/2005) e pela Companhia Instável (2012). Enquanto intérprete trabalhou com coreógrafos como Né Barros, Isabel Barros, Rui Lopes Graça, Benvindo Fonseca, Sofia Silva, Vasco Wellenkamp, Paulo Ribeiro, Hofesh Shechter, Olga Roriz, Clara Andermatt, André Mesquita, Tânia Carvalho, Luís Marrafa, entre outros. Em 2009, iniciou-se na coreografia com a criação do solo “aTempo” e, nos anos seguintes, coreografou para a Companhia de Dança do Algarve; para a Escola de Dança do Conservatório Nacional, com apresentação no Inter- national Youth Festival Expression (Grécia); Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo; Projecto Quorum (2015) e Companhia de Dança de Almada (2016). Entre 2011 e 2016, desenvolveu em colaboração com o coreógrafo e bailarino António M Cabrita o projeto “|acsc|”. Em 2015, os dois coreógrafos foram distinguidos com o Prémio Autores da Sociedade Portuguesa de Autores na categoria Melhor Coreografia com a peça “Play False”, tendo sido nomeados na mesma categoria, em 2016 e 2017 com as peças “Tábua Rasa” e “Turbulência”, ambas em cocriação com Henriett Ventura e Xavier Carmo, numa coprodução entre a Companhia Nacional de Bailado e a Vo’Arte. A peça intitulada “Rule of Thirds”, estreada em abril de 2016, foi considerada pelo jornal Público como um dos melhores espetáculos de Dança desse ano. Foi distinguida pelo Instituto Politécnico de Lisboa com a Medalha de Prata de Valor e Distinção (2016). Em 2017, a convite de Luísa Taveira, São Castro e António M Cabrita criaram “Dido e Eneias” para a Companhia Nacional de Bailado. Foi recentemente convidada pelo Município de São João da Madeira, no âmbito comemorativo do Dia Mundial da Dança, para fazer a curadoria do evento “A cidade dança”. São Castro e António M Cabrita são, atualmente, diretores artísticos da Companhia Paulo Ribeiro. A primeira peça que criaram enquanto diretores artísticos da Companhia Paulo Ribeiro, “Um Solo para a Sociedade” estreou em junho de 2017. Em 2018, estrearam “Box 2.0 – Instalação Holográfica”. E, em 2019, depois da colaboração em “Todos, Alguém, Qualquer Um, Ninguém”, de Luiz Antunes, estrearam “LAST”, peça para 5 bailarinos com música ao vivo pelo Quarteto de Cordas de Matosinhos, tendo sido também convidados no mesmo ano, pelo Théâtre de la Mezzanine (França) a assumir a direção coreográfica da ópera “Orphée et Eurydice” com encenação de Dennis Chabroullet. Em novembro de 2020 estrearam, no Teatro Viriato, uma nova criação, intitulada “Sinais de Pausa”, um dueto, coreografado pelos próprios, que marca o regresso dos coreógrafos/bailarinos São Castro e António M Cabrita à interpretação.

Ester Gonçalves Iniciou o seu percurso na dança em 2011, aos 14 anos de idade com aulas de dança clássica e contemporânea na Quorum Academy. Desde 2012 a 2014 que integra o “Projecto Quorum”, uma jovem companhia criada pela academia de dança, trabalhando com coreógrafos como: Daniel Cardoso, Gonçalo Lobato, Elson Ferreira, Filipe Narciso, Inês Godinho e Jácome Filipe, tendo a oportunidade de apresentar, também, algum repertório da companhia Quorum Ballet. Em 2013 é convidada a frequentar as aulas da Quorum Ballet, e em 2014 entra como estagiária e participa nos ensaios e espetáculos da companhia. Em 2015 torna-se membro da companhia como bailarina profissional e até Julho de 2018 participou em todos os espetáculos e criações (nacional e internacionalmente), incluindo uma residência internacional de um mês na China em Janeiro de 2018 com a coreógrafa Xie Xin, e trabalhos de Donald Byrd, Daniel Cardoso, Jácome Filipe, Elson Ferreira e Inês Godinho. Com a companhia atuou em Portugal, Dinamarca, China, Finlândia, Alemanha, Suíça, Espanha e Roménia. Em Julho de 2018 torna-se Freelancer e participa na “Metamorphosis International Residency” com Iratxe Ansa e Igor Bacovish, integra o elenco da nova criação da Companhia de Actores, “A Dança das Raias Voadoras” e da Ópera do Teatro Nacional de São Carlos “Alceste”, uma obra de Gluck. Em Setembro de 2019 participou na criação “Last” de São Castro e António Cabrita, na Companhia Paulo Ribeiro, e recentemente integrou o elenco de “Orphee et Eurydice” com encenação de Denis Chabroullet e direção coreográfica de São Castro e António Cabrita, em Paris. Em Novembro de 2020 fez parte do elenco de “Faustless” por Margarida Belo Costa. Em Junho de 2021 coreografa “Glam Trash” para o “Projeto Quorum” um grupo de jovens bailarinos, e em Julho participa na videodança “Renova Art Comissions 2021” com criação de Margarida Belo Costa e Direção musical de Nuno da Rocha. Ainda no mesmo ano, em setembro faz parte do espectáculo “Um Solo para a Sociedade” de São Castro e António Cabrita no Festival “Sharing Across Borders” na Colónia, Alemanha.

Criada em 1995, a Companhia Paulo Ribeiro é uma companhia portuguesa de dança contemporânea, com um repertório próprio de peças, maioritariamente, criado por Paulo Ribeiro (tendo recebido vários prémios nacionais e internacionais); mas também por outros criadores convidados. Estrutura residente no Teatro Viriato desde 1998, é a partir daí que desenvolve a sua atividade de pesquisa, de criação, de produção, de difusão e de formação em dança contemporânea. Atualmente, é dirigida pelos bailarinos e coreógrafos São Castro e António M Cabrita. A par da implementação do projeto artístico do Teatro Viriato em 1998; em 2005, a Companhia Paulo Ribeiro foi também responsável pela criação da escola de dança Lugar Presente (Viseu) com Ensino Artístico especializado em dança. Com um repertório de mais de 30 produções, a Companhia Paulo Ribeiro é uma das mais reconhecidas companhias de dança contemporânea portuguesas. Além dos principais eixos de atividade, a Companhia Paulo Ribeiro tem ainda promovido a edição. Em 2005, foi lançado o livro “Corpo de Cordas”, da autoria de Cláudia Galhós, uma edição comemorativa dos 10 anos de existência da Companhia; e em 2015, foi a vez de “Uma Coisa Concreta”, um livro coordenado por Tiago Bartolomeu Costa, que reúne um conjunto de textos de Isabel Lucas, Luísa Roubaud, Maria de Assis, Mónica Guerreiro e Paula Varanda.

DANÇA

2021 | OUT 08 e 09

SEX e SÁB – 21H00

AUDITÓRIO

13€ [DESCONTOS APLICÁVEIS] | 36€ [ASSINATURA CICLO TERRITÓRIO DANÇA]

62 MINUTOS

M/O6

A assinatura “Ciclo Território Dança” inclui bilhetes para os espetáculos:
– Autópsia
– Margem
– Um Solo para a sociedade
Choses sans ombre

A reserva e compra desta assinatura deve ser feita diretamente com a Malaposta através dos seguintes contactos: ccmalaposta@gmail.com ou 212478240.

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