SOLOS
Teresa Sobral, Luciana Fina, Miguel Sobral Curado e Heitor Lourenço
(…) Guardo tudo dentro de mim
a sete chaves
e o meu esqueleto
é feito de todos os objetos
roubados.
Cruzeiro Seixas
A Organização Mundial de Saúde colocou Portugal no “bottom-down” da Europa no que toca ao tratamento das pessoas mais velhas, e a pandemia veio agravar o seu isolamento. As pessoas mais velhas sentem as mesmas paixões que as pessoas mais jovens. E a felicidade é mesmo assim.
Convidamos-vos a assistir, a quebrar o silêncio, a debater e partilhar ideias sobre a nossa condição humana.
Criação HEITOR LOURENÇO, LUCIANA FINA, MIGUEL SOBRAL CURADO E TERESA SOBRAL
Texto TERESA SOBRAL
Espaço Sonoro MIGUEL SOBRAL CURADO
Vozes HEITOR LOURENÇO E TERESA SOBRAL
Vídeo LUCIANA FINA
Participantes (Vídeo) ANTÓNIO FORTE, DURBALINO FIGUEIREDO MARQUES, GRACINDA MAIO, MARIA GIOVANNA BRUGNARA BESSONE E PINA SCALERA
Moderação Debate PAULO GRANJO [ANTROPÓLOGO SOCIAL]
Apoio GDA
Coprodução MALAPOSTA
Teresa Sobral Em 1985 largou a Academia dos Amadores de Música e o curso de Filosofia na FLUL para integrar o elenco de “Mãe Coragem” de B. Brecht, com encenação de João Lourenço, no TNDM II. A partir daí iniciou o seu caminho pelas artes do espetáculo. Até agora, como atriz, já fez 69 espetáculos de teatro, tendo trabalhado com dezenas de encenadores. Apesar de ser artista independente, trabalhou nas companhias do Teatro Aberto (1985/89); no Teatro da Graça (1989/1994); no Teatro Meridional (1998); nos Artistas Unidos (2002/05); e no Teatro da Cornucópia (2005/07). Em 2008 formou a Associação Cultural Qatrelcolectivo e dá início ao seu trabalho na direção artística e encenação, em paralelo com o seu trabalho de atriz. Até hoje criou e encenou 24 espetáculos, destacando:
“Estamos aqui porque não podemos voltar” – Teatro São Luiz, com textos de Miguel Castro Caldas, música de Paulo Curado e Teresa Sobral; “Desportivo da Sucata” – Teatro Nacional D. Maria II, de Jaime Rocha; “Absurdos Contemporâneos” – Teatro da Trindade, de Abel Neves, An-Carl-Go, Carlota Gonçalves, Hélia Correia, Jacinto Lucas Pires, João Saboga, Miguel Castro Caldas, Ondjaki e Virgílio Almeida; “Bom dia Benjamim – Musical”, – Centro Cultural de Belém, de Nuno Artur Silva, Miguel Viterbo e Rui Martins, música de José Peixoto, Paulo Curado, José Salgueiro e João Paulo Esteves da Silva, arranjos de José Mário Branco; “Laboratório Lugar da Desordem”, espetáculos “clandestinos” improvisados, criação com a Granular; “Trocava a minha Fama por uma Caneca de Cerveja” – Tetro São Luiz, coautoria com Rui Neto; “Conversas Ouvidas por Mero Acaso numa Estação de Comboios” – Teatro São Luiz, 5 peças de Luís Cano, inserido no Ano Ibero Americano 2017; “Vozes do Bairro” – Teatro da Trindade, de Gonçalo M. Tavares; “Odisseia”, – Teatro da Trindade, com texto de Homero, tradução de Frederico Lourenço, concerto de spoken word e eletrónica; “Demo.Cracia V.2.1”, – Teatro Nacional D. Maria II; “RICARDO III de Shakespeare”, – MACC e Biblioteca de Alcântara. Dá aulas de teatro desde 2000, tendo trabalhado já em várias escolas e instituições; atualmente é professora de interpretação na Escola Profissional de Teatro de Cascais e faz parte do projeto “Presente” do Teatro Nacional D. Maria II, dando aulas em duas escolas do ensino básico em Lisboa. Criou e faz parte da banda de spoken word PATIFES.
Heitor Lourenço tem um percurso artístico vasto, que conta com colaborações em Teatro, Cinema e Televisão. Trabalhou em teatros de norte a sul do país, tais como o Teatro Nacional D. Maria II, Teatro da Comuna, Teatro Aberto, figurando no seu currículo um elevado número de peças, nomeadamente, “A Separação”, encenação de Almeno Gonçalves, “Tanto Amor Desperdiçado”, encenação de Emanuel Demarcy, “Pedras nos Bolsos”, encenação de Almeno Gonçalves, “Eles Amam-se”, encenação e interpretação, “A Hora do Gato”, encenação de Maria Henrique, “Crime e Castigo”, encenação de Manuel Wiborg, “Tudo Corre Bem No Melhor Dos Mundos”, encenação de João Mota, “3, Vida de Sucesso”, de Maria Irene Fornes, “Marie & Bruce”, de Wallace Shan, encenação de Nuno Carinhas/Paula Sá, “Peter Pan”, John Barry, encenação de António Pires, “Pelo Buraco da Fechadura”, de Joe Orton, encenação de Rogério de Carvalho, “Eu, Tu, Ele, Nós, Vós, Eles”, de Sérgio Godinho, entre muitas outras. Conta ainda com colaborações no Teatro de revista, nomeadamente em “Tem a Palavra a Revista!” (2000) e “Arre Potter Qu’é Demais!” (2004), produções de Helder Freire Costa. No que respeita à Televisão conta no seu percurso com um infindável número de colaborações em programas, séries e novelas, tais como, Donos Disto Tudo”, “Morangos com Açúcar”, “Amor Maior”, “Ministério do Tempo “, “A Única Mulher”, “Massa Fresca ”, “Bem-Vindos a Beirais”, “Poderosas”, “Hotel Cinco Estrelas”, “Casino Hotel”, “Vingança”, “Floribela”, “Até Amanhã Camaradas”, “Bons Vizinhos “, “Camilo o Pendura”, “Fúria de Viver “, “O Programa da Maria”, “Super Pai”, “A Senhora Ministra”, “Querido Professor”, “Médico de Família”. Em 2012 foi convidado pela TVI para colaborar no programa “A Tua Cara Não Me É Estranha duetos”. Das suas participações em cinema destacam-se “O Fim do Mundo” de João Mário Grilo, “Inês de Portugal”, “Fin de Curso”, Miguel Marti, “Debaixo da Cama”, de Bruno Niel, “Longe da Vista“, de João Mário Grilo, “Terra Incógnita”, “A Casa dos Espíritos”, de Billie August, “Das Tripas Coração”, de Joaquim Pinto e “Tempos Difíceis”, de João Botelho. Escreveu as obras “O triângulo das portas” e “Histórias da Dona Esperança” (Plátano Editora, 2007). Foi levada à cena a peça infantojuvenil “O Menino e o Imperador” no Teatro da Comuna, em Lisboa, em 2009, uma adaptação da sua obra “Histórias da Dona Esperança”.
Luciana Fina nasceu em Itália, onde completa a formação em Literaturas Românicas, vive e trabalha em Lisboa desde 1991. Após uma longa colaboração com a Cinemateca Portuguesa como programadora, estreia-se na realização em 1998, integrando a geração dos realizadores e realizadoras que deram nova vida ao documentário em Portugal. Entre 2002 e 2003, com a instalação CCM na Fundação Gulbenkian e o tríptico CHANTportraits no MNAC, focando os temas das migrações e do retrato, dá início ao seu percurso em espaços expositivos. O extenso corpo de trabalho – filmes, instalações fílmicas e “site specific” – é apresentado em festivais de cinema e exposições internacionais, estando representado na Coleção Moderna do Museu Calouste Gulbenkian e Nouveaux Medias do Centre Georges Pompidou. Prémio Melhor Filme Nacional do Arquiteturas Film Festival e Menção Honrosa do Temps d’Images Film on Art Award com “In Medias Res” (2013). Em 2021 prepara um novo trabalho de instalação, com exposição nas Carpintarias de São Lázaro. Professora no ar.co, leciona regularmente sobre Cinema.
©Fotografia TERESA SOBRAL
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