CURTAS DO MUNDO
O Dia Mais Curto
Em 2020, O Dia Mais Curto assinala a oitava edição do evento que é já uma tradição cinéfila. O que propõe? É simples: que se junte a nós e celebre o formato mais criativo e inovador do Cinema, a curta-metragem. No dia que marca a chegada de mais um Inverno, queremos também prestar uma homenagem à Sétima Arte, com sessões por todo o país. Se por um lado, a 21 de dezembro, assinalamos o momento em que o Sol está no seu ponto mais distante do equador, por outro, festejamos o momento em que estamos mais perto do Cinema.
Esta seleção reúne 6 curtas-metragens de vários pontos do mundo e múltiplas visões da realidade, colocando o espectador em contacto com questões da sociedade contemporânea. De histórias da juventude e do confronto com o mundo, a histórias de memória, passando ainda pelas relações familiares, a sessão promete não deixar ninguém indiferente.

O 28
[FABIEN MEYRAN | França | 2019 | ANI 5‘]
Em Lisboa, um casal de turistas alemães está pronto para subir a rua no 28, o mítico elétrico lisboeta. Subitamente, os travões falham e todos os ocupantes são arrastados para uma vertiginosa viagem… com um bebé a bordo!

NÃO ESTAMOS PERTO DE SER SUPER-HERÓIS
[LIA BERTELS | Portugal/Bélgica | 2019 | ANI 13’]
A recolha de testemunhos a partir de entrevistas a crianças é a base para este filme, que constrói, a partir desses depoimentos, uma abordagem ao mundo da infância e uma reflexão sobre a passagem à idade adulta.

EU, JULIA
[ARVIN KANANIAN | Suécia | 2020 | FIC 15’]
Julia, uma jovem adolescente de 14 anos, testemunha frequentemente os maus tratos físicos e psicológicos que o seu pai exerce sobre a sua mãe. O medo em que Julia vive diariamente reflete-se nas diversas atividades que inicia, mas que nunca consegue finalizar por recear a reação do pai extremamente controlador.

MEMORÁVEL
[BRUNO COLLET | França | 2019 | ANI 12’]
Louis, um pintor, e a sua esposa Michelle passaram recentemente por alguns acontecimentos estranhos. O universo em seu redor parece estar a mudar. Lentamente, móveis, objetos e pessoas perdem o seu realismo. Eles separam-se; às vezes, desintegram-se.

ALTÖTTING
[ANDREAS HYKADE | Portugal/Alemanha/Canadá | 2020 | ANI 12']
Sabem, quando eu era uma criança, apaixonei-me pela Virgem Maria, aconteceu numa pequena aldeia da Baviera chamada Altötting.

TESTEMUNHA
[ALI ASGARI | Irão/França | 2020 | FIC 15’]
“Testemunha” retrata uma mãe que acede ao pedido da filha para trocar um vestido e pondera parar para ajudar alguém em apuros. Filmado com um olhar preciso que eleva a tensão potencial de qualquer pequeno gesto, aqui as consequências das decisões atingem-nos de surpresa e perduram no olhar dos outros.